Petrobras diz que Karoon fez melhor proposta por campo de Baúna

Em comunicado, nesta segunda-feira (15), a Petrobras informou que a empresa de exploração de petróleo e gás, Karoon, exibiu a melhor proposta pelo campo de Baúna, situado na Bacia de Santos.

Na última sexta-feira (12), os títulos da empresa australiana tiveram uma alta de 17,7%. A elevação se deu por conta do possível negócio com a Petrobras. Ainda com o possível acordo em pauta, as ações subiram 5,02% nesta segunda.

A petroleira estatal afirmou que o negócio ainda está em curso. Sendo assim, ainda precisa ser aprovado pelos gestores. O valor da proposta não foi comunicado.

Veja também: Petrobras segue desinvestimentos e negocia seus ativos na Argentina

Karoon

A Karoon Energy Ltd é uma empresa internacional de exploração de petróleo e gás. Sua sede fica localizada em Melbourne, na Austrália. Entretanto, a empresa detém escritórios filiados no Peru e no Brasil.

A empresa tem como um de seus principais objetivos encontrar bacias com sistemas de petróleo para serem exploradas em estágio inicial. A empresa australiana atua em seis blocos marítimos na Bacia de Santos.

Venda de campos de produção no ES

A Petrobras segue dando continuidade ao multimilionário plano de desinvestimentos. Dessa forma, a estatal comunicou no dia 5 de julho que deu início ao procedimento da venda da totalidade de suas participações nos campos de produção de Peroá e Cangoá. A companhia também citou a concessão BM-ES-21 (Plano de Avaliação de Descoberta de Malombe), situada na Bacia do Espírito Santo.

Petrobras abre venda de campos terrestres na Bahia

No dia 3 de julho, a estatal petroleira divulgou que começou a fase não vinculante para vender suas participações no setor na Bahia, no chamado Polo Recôncavo.

Sendo assim, o objetivo é vender ativos financeiros que não são primordiais. Portanto, poderão se concentrar nas atividades que geram mais lucros, como as atividades de exploração e a produção de maior rentabilidade (em águas profundas e ultraprofundas).

O comunicado da venda faz parte do plano de desinvestimentos que pode chegar a US$35 bilhões em quatro anos, de acordo com a Petrobras.

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Juliano Passaro

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