Ouro ultrapassa US$ 1.400 pela primeira vez desde 2013

O ouro voltou a subir nesta sexta-feira (21) e ultrapassou uma marca que não atingia há cerca de seis anos. Com isso, o valor do metal precioso disparou e excedeu os US$ 1400.
Com as declarações feitas pelo Federal Reserve nesta semana, os investidores voltaram a apostar em fundos de indicadores negociados em bolsa.
O Fed entusiasmou a compra de ativos, ao abrir caminho para diminuir as taxas de juros. Desta forma, o dólar enfraqueceu, mas o interesse por aplicações em ouro cresceu.
Sendo assim, os bancos centrais da Europa e da Austrália colaboraram para estimular os fatores positivos. Portanto, apontaram que também estão determinados a adotar medidas que possam incentivar o crescimento econômico.

Interferência do Fed na cotação do ouro

Na última quarta-feira (21) o Fed apontou disposição para diminuir os custos de financiamentos. Entretanto, as autoridades mencionaram “incertezas” e disseram que o banco central norte-americano deve manter-se mais longe de sua meta de inflação de 2% este ano.
Sobre os possíveis cortes futuros, o Fed se manifestou no comunicado. “À luz dessas incertezas e pressões inflacionárias moderadas, o Comitê acompanhará de perto as implicações das informações recebidas para as perspectivas econômicas e agirá como apropriado para sustentar a expansão”.
A progressiva procura por ativos mais seguros ampliou o fluxo de recursos para o ETFs (Exchange-Traded Fund) ligados ao ouro.
As posições monitoradas pela Bloomberg, empresa de dados e tecnologia que serve o mercado financeiro, deve marcar o maior salto mensal desde janeiro.
O Banco Central dos Estados Unidos (Fed) manteve inalteradas na última quarta-feira (19) as taxas básicas de juros.
A reunião de política monetária decidiu manter a taxa de juros em uma banda entre 2,25% a 2,50%.
O Fed informou que vai atuar apropriadamente para sustentar a expansão da economia, o que deixou os investidores atentos para apostarem novamente no ouro.
No comunicado da última quarta-feira, o Banco Central norte-americano apontou os sinais de continuação do crescimento econômico dos EUA. 
O mês de dezembro de 2018 foi o último em que as taxas de juros subiram.
Juliano Passaro

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