“Um sol para cada um”: Calor intenso deve impulsionar consumo de energia em até 5,8% em setembro

A primavera começou oficialmente neste sábado (23) no Brasil, acompanhada de ondas de calor em um final de inverno atípico. As temperaturas elevadas que têm atingido todo o país deverão refletir no consumo de energia elétrica ainda no mês de setembro. Segundo estimativas do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o crescimento deve ser de 5,8% no consumo nacional.

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De acordo com o boletim divulgado pelo órgão, a perspectiva de crescimento nos submercados é mais expressiva no Norte, com 10,6%. Já as áreas entre Sudeste e Centro-Oeste deve registrar avanço de 6,1%, e o Nordeste, de 4,2%. O Sul, que enfrenta um período de fortes chuvas, deve aumentar 3,8%.

Os percentuais comparam os resultados previstos para o final de setembro de 2023 em relação ao mesmo período do ano passado.

“A previsão de crescimento da carga para setembro é a maior dos últimos meses, reflexo do calor mais intenso e também de uma economia mais aquecida”, afirma Luiz Carlos Ciocchi, diretor-geral do ONS.

Alerta vermelho para as ondas de calor

A cidade de São Paulo registrou neste sábado (23), um novo recorde de temperatura máxima em 2023. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os termômetros chegaram a marcar 34,8ºC às 16h, acompanhando os 34,7ºC registrados na sexta-feira (22) na capital paulista.

Essa foi a quarta quebra de recordes de calor em apenas dez dias. Nove Estados estão, até as 18h deste domingo (24) sob alerta vermelho de grande perigo com riscos de incêndios florestais e à saúde, como ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz. São eles:

  • Goiás;
  • Mato Grosso;
  • Mato Grosso do Sul;
  • Minas Gerais;
  • Pará;
  • Paraná;
  • Rio de Janeiro;
  • São Paulo;
  • Tocantins.

O boletim do ONS, além de tratar das ondas de calor, ainda traz análises sobre a Energia Armazenada (EAR), indicando a estimativa de que continue acima de 70% em três submercados para o fim deste mês. O dado é significativo visto que o período tipicamente seco está próximo do encerramento. A EAR mais elevada deve ser verificada no Sul (85,2%), seguida de Norte (73,7%), Sudeste/Centro-Oeste (72,6%) e Nordeste (67,2%).

Com informações de Estadão Conteúdo.

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Camila Paim

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