Oi (OIBR3): Apesar das ‘novidades’ na V.tal, BTG segue neutro

Após a notícia de que a V.tal Recebeu uma injeção de capital de R$ 2,5 bilhões da CPP Investments (maior fundo de pensão do Canadá), os analistas do BTG Pactual não acreditam que o esse movimento tenha um impacto significativo na base de assinantes da Oi (OIBR3).

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Assim, a recomendação para as ações da Oi seguiu neutra, com preço-alvo de R$ 0,30.

Segundo o BTG, a TIM (TIMS3), que agora passou a usar a rede V.tal, tem a oportunidade de ganhar participação de mercado no segmento de telecomunicações de mais rápido crescimento sem ter que fazer investimentos significativo.

“Em um momento de alto custo de capital e incerteza quanto ao cenário fiscal do país, a estratégia de minimizar capex e alugar rede de um provedor neutro deve ser vista com bons olhos pelo mercado”, diz o BTG.

Além disso, o BTG destaca que a participação da Oi na V.tal é extremamente importante para a empresa, pois pode ser utilizada para renegociar suas dívidas.

“A Oi pode vender sua participação em um potencial IPO ou usá-la como garantia para estender suas dívidas. Embora a diluição tenha ocorrido em um valuation superior ao pago pelo BTG, o número ainda é inferior ao que estimamos em nosso modelo, fazendo com que o valor da participação da Oi diminuísse em relação às nossas estimativas anteriores”, dizem os especialsitas.

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Diluição da Oi

A estimativa é de que o valor de firma da V.tal seja de R$ 31,9 bilhões (EV de R$ 32,8 bilhões), colocando a participação da Oi em R$ 9,8 bilhões (ante R$ 11,1 bilhões antes da diluição).

Contudo, considerando o valuation pago pela CCP, esse valor cairia para R$ 7,8 bilhões.

Isso, pois o fundo canadense pagou um prêmio de 15% ante o preço pago pelo BTG, diluindo a participação da Oi.

“Nosso preço-alvo para a Oi considera que o valor de sua participação na V.tal compense o valor negativo da ClientCo (a nova Oi)”, segue o BTG.

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Eduardo Vargas

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