Oi (OIBR3) ganha mais tempo para cotação ficar acima de R$ 1 e vai propor novo grupamento de ações

A Oi (OIBR3) informou nesta quarta (13) que recebeu um ofício da B3, comunicando que foi deferido parcialmente o pedido de prazo maior para adoção de medidas que buscassem o enquadramento da cotação das ações da empresa em preço igual ou acima de R$ 1,00.

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A solicitação da “tele” visava a prorrogação do prazo que tinha sido concedido inicialmente e se baseou nos eventos mais recentes relacionados à empresa, sobretudo o protocolo de uma nova versão do plano de recuperação judicial da Oi e também a convocação de uma assembleia geral de credores para decidir sobre esse plano.

No ofício, a B3 prorrogou o prazo para a tomada de medidas de enquadramento do preços das ações da Oi até o dia 30 de abril de 2024. Além disso, buscando atender à exigência da B3, a empresa vai submeter ao seu conselho de administração uma nova proposta de grupamento de ações.

O grupamento de ações da Oi ainda será avaliado pelos investidores em Assembleia Geral Extraordinária, que será convocada e feita juntamente à Assembleia Geral Ordinária no dia 29 de abril de 2024.

Gestora diminui participação na Oi (OIBR3)

A Oi informou na última quinta-feira (7) que os fundos de investimento que são geridos pela Trustee DTVM diminuíram suas participações acionárias para uma parcela inferior a 5% do capital social da empresa.

De acordo com a Oi, “ainda não foram celebrados quaisquer contratos ou acordos que regulem o exercício de direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários emitidos pela companhia”.

Em um momento anterior, na terça-feira (5), grande parte dos credores da Oi tinha aprovado a suspensão da assembleia geral de credores (AGC), que possivelmente continuará no dia 25 de março de 2024. A votação para que a Assembleia da tele fosse suspensa ocorreu depois do intervalo de uma hora, pedido pela empresa, visando a interação com os credores.

Durante a retomada das atividades, o gerente geral da regional da Anatel RJ, Rodrigo Vieitas Sarruf de Almeida, informou o andamento dos procedimentos na agência reguladora e no Tribunal de Contas da União (TCU).

O executivo pediu também para que a AGC fosse adiada, de maneira que os credores da Oi tivessem mais visibilidade e clareza das questões necessárias para analisar o assunto. A suspensão dessa assembleia teve apoio de 88,48% dos votantes na reunião.

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João Vitor Jacintho

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