Oi: Amos Genish pode assumir presidência da operadora

O executivo israelense Amos Genish pode assumir a presidência da operadora de telefonia Oi.

A informação é do “O Estado de S. Paulo”. Segundo o jornal, a Oi procurou Amos Genish para presidir a tele brasileira. Genish foi fundador da GVT, vendida a Telefônica por R$ 22 bilhões, e ex-presidente da Vivo e da Telecom Italia.

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De acordo com a reportagem do “Estadão”, o nome de Genish é o favorito. No caso de uma recusa, Rodrigo Abreu, ex-presidente da TIM e hoje na Quod, seria uma segunda opção. Abreu é membro do conselho da Administração da Oi.

Em recuperação judicial desde de 2016, acionistas da Oi trabalham em um nome forte no mercado de telecomunicações para dar seguimento ao processo de reestruturação da empresa. Na época do pedido de recuperação judicial, a companhia declarou ter uma dívida de R$ 65 bilhões.

Segundo o “O Estado de S. Paulo”, pessoas próximas a Genish confirmaram que o executivo foi procurado pela Oi. Porém, afirmaram que ele descarta o convite no momento.

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A sondagem ao nome de Genish ganhou força no fim do ano passado, após o executivo ter sido afastado da presidência da Telecom Italia, dona da Tim. O fundo americano Elliott exigiu mudanças na direção da operadora italiana depois de ter aumentado a participação no conselho de administração da empresa.

Uma nova assembléia para discutir a organização do conselho da Telecom Italia foi marcada para o dia 29 de março. O fundo Elliott e a francesa Vivendi disputam o controle da companhia italiana.

Novos acionistas da Oi

O controle acionário da Oi é pulverizado entre fundos de investimentos. As gestoras Golden Tree, York e Solus são os maiores sócios. Já a Bratel, subsidiária da Pharol, vem em terceiro lugar.

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Desde o fim de 2017, a empresa é controlada por Eurico Teles, executivo de carreira da Oi e diretor jurídico da companhia. Teles comanda o processo de reestruturação da operadora, junto com o juiz responsável pela recuperação judicial da Oi. Sua permanência na tele está confirmada até o fim de fevereiro.

Renan Dantas

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