Ofertas de fundos imobiliários já encostam em R$ 15 bilhões

A decisão do Banco Central brasileiro de aumentar a taxa Selic e sinalizar novos avanços em breve aparentemente não tirou o brilho das ofertas públicas de fundos imobiliários. Entre janeiro e os últimos dias de março a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou R$ 4,7 bilhões em operações de distribuição e há, pelo menos, mais R$ 10,2 bilhões em análise. As informações são do Valor Econômico.

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Se tudo que está sob avaliação da autarquia for aprovado, o volume, que soma quase R$ 15 bilhões, fica já em 60% do total ofertado no último ano. Em 2020, as movimentações de fundos imobiliários ficaram próximas a R$ 25 bilhões, com 75 lançamentos.

Cerca de um terço das ofertas registradas nesse ano, ou R$ 5,1 bilhões, são restritas: com o acesso limitado a 50 investidores profissionais, ou seja, que possuem mais de R$ 10 milhões aplicados na renda variável.

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Os destaques, até agora, ficam para os fundos imobiliários de papel, com carteiras de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), e, entre os de tijolo, para os que são relacionados a galpões de logística – por conta do avanço do e-commerce, dado pela pandemia.

Índice de fundos imobiliários cai apesar de maior número de investidores

Em 2020, a base de pessoas físicas na bolsa que tinha cotas de fundos imobiliários cresceu 81,7%. No fim de fevereiro último, o número era 1,25 milhão, alta de 7% em relação a dezembro. Nos Estados Unidos, cerca de 29% da população investe em ativos do tipo.

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No ano, porém, o IFIX, principal índice de fundos imobiliários da B3, caiu 10,2%. Em 2019, a desvalorização foi de quase 36%. Neste mês de março, com a piora da pandemia, o índice perde, até agora, 2,38% e, no ano, a desvalorização é de 1,83%.

São, até agora, 316 fundos imobiliários listados, com um valor de mercado de R$ 123 bilhões, abaixo do valor patrimonial do conjunto, que é de R$ 139 bilhões, o que mostra potencial de ganho.

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Vitor Azevedo

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