Hapvida (HAPV3) e Notre Dame (GNDI3) chegam a acordo para combinação de negócios

A Hapvida (HAPV3) e a Notre Dame Intermédica (GNDI3) anunciaram na noite de ontem (26) que chegaram a um acordo para a combinação de negócios. A operação prevê a incorporação das ações de Notre Dame pela Hapvida que criará uma das maiores provedoras de soluções de saúde verticalizadas no mundo.

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De acordo com o documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), cada acionista da Notre Dame receberá 5,2490 ações ordinárias da Hapvida por papel da empresa, além do valor de R$ 6,45, o que resultará na empresa combinada em que acionistas da Hapvida passariam a deter 53,6% do capital social enquanto os da Intermédica vão ter 46,4%.

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Ambas as empresas convocaram Assembleias Gerais Extraordinárias (AGEs) para o próximo dia 29 de março para deliberarem sobre o assunto, que dependerá de aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) caso seja aprovado.

Irlau Machado Filho, atual diretor presidente da Notre Dame, e Jorge Pinheiro, diretor presidente da Hapvida, atuarão como co-CEOs na nova empresa combinada. O Conselho de Administração será ampliado para, no mínimo, nove membros, sendo dois indicados pelo atual Conselho de Notre Dame, cinco pela Hapvida (incluindo o presidente do colegiado) e dois independentes.

Os custos estimados serão de aproximadamente R$ 116 milhões, os quais incluem custos com assessoria financeira, avaliações, assessoria jurídica e demais assessorias para implementação da operação, publicações e demais despesas relacionadas.

O BTG Pactual (BPAC11) e o Itaú BBA atuaram como assessores financeiros da Hapvida e o JPMorgan e o Citi pela Notre Dame. O escritório Pinheiro Neto é o assessor legal da Hapvida; e Souza, Mello e Torres coordena pelo lado da Notre Dame, juntamente com Lefosse e Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga.

Hapvida e NotreDame deixaram de pagar quase R$ 500 milhões ao SUS

As seguradoras e operadoras de plano de saúde Hapvida e Notre Dame, que negociam fusão de seus negócios, estariam devendo pouco mais de R$ 450 milhões ao Sistema Único de Saúde, o SUS, segundo a Agência Nacional de Saúde, a ANS.

De acordo com matéria do jornal Valor Econômico, um levantamento mostrou que a Hapvida deve cerca de R$ 221,6 milhões e a Notre Dame, R$229,6 milhões. Entre as cinco maiores operadoras de planos do Brasil, elas são as únicas que apresentam Índice de Efetivo Pagamento em 0%.

(Com Estadão Conteúdo)

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Poliana Santos

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