Empregos: Ministério da Infraestrutura confirma projeto de obras públicas

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, confirmou nesta segunda-feira (20) que avalia um projeto de obras públicas para gerar empregos e aquecer a economia.

De acordo com o ministro, o programa governamental contaria com investimentos de logística em transportes. Assim como, geração de empregos em obras de habitação popular e segurança hídrica, que são responsabilidade do Ministério de Desenvolvimento Regional.

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Freiras afirmou, em live organizada pela Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), que seria possível investir cerca de R$ 30 bilhões nos próximos três anos. Segundo o ministro, somente com as obras, com uma “pequena suplementação” ao orçamento atual, se poderiam gerar até um milhão de novos empregos.

Da mesma forma, Freitas também tocou no assunto de usar os recursos de acordos de leniência de empreiteiras para retomar as obras paradas. A ideia já havia sido debatida dentro do governo, assim como pelo Sindicato Nacional da Indústria de Construção Pesada (Sinicon).

“Tudo aquilo que vinha sendo discutido antes da crise, inclusive em termos de utilização da capacidade de empresas na leniência, teremos que parar e discutir a partir deste novo momento. Todos os caminhos terão que ser levados à mesa agora e ser discutidos”, ressaltou o ministro.

IBGE informa dados de empregos no Brasil

A taxa de desemprego no trimestre encerrado em janeiro foi de 11,2%, atingindo 11,9 milhões de pessoas. As informações foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Saiba mais: Desemprego no trimestre encerrado em janeiro foi de 11,2%, diz IBGE

A primeira leitura deste ano sobre o desemprego ficou 0,8% abaixo do apresentado no mesmo período do ano passado, quando foi de 12%. Ainda de acordo com a Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua), em comparação com o trimestre encerrado em outubro, a retração foi de 0,4%.

O volume de pessoas ocupadas, de 94,2 milhões, mostrou-se estável em comparação com o trimestre anterior. No entanto, na relação com o mesmo intervalo de 2019, houve um aumento de 1,86 mil pessoas ocupadas.

“Houve manutenção do aumento do emprego com carteira assinada no setor privado, influenciado ainda pelos resultados econômicos do final de 2019”, disse a analista da PNAD Contínua, Adriana Beringuy.

Arthur Guimarães

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