O Méliuz (CASH3) anunciou na última quinta (7) uma parceria com a Captalys Companhia de Crédito, para o cartão de crédito da empresa que deve ser lançado em 2022. A proposta foi vista como promissora pelo mercado, que respondeu com alta aos papéis da companhia. Em análise, a XP manteve recomendação de compra e preço-alvo de R$ 8 por ação.
Mas a casa de análises ponderou que existe algum risco na operação. “Nossa visão é positiva para a parceria, uma vez que agrega com expertise à Méliuz e reduz os riscos de execução do novo produto em desenvolvimento, que será relevante para o ecossistema de serviços da companhia. No entanto, lembramos que o business de crédito é altamente arriscado para novos entrantes”, comenta a XP.
Segundo o comunicado divulgado na quinta, a Captalys disponibilizará sua expertise em crédito, fornecendo a infraestrutura e o financiamento da operação, enquanto a Méliuz o será motor de crédito. Além disso, a estrutura de crédito será feita por meio de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) exclusivo com participação de ambas as companhias.
O Méliuz divulgou ainda esta semana a prévia dos dados operacionais referentes ao terceiro trimestre de 2021, alcançando seu melhor resultado na história.
“Nos últimos 12 meses encerrados em 30 de setembro de 2021, geramos um GMV total de R$ 4,5 bilhões, sendo R$ 3,8 bilhões referentes ao Méliuz, R$ 642 milhões à Picodi (considera a partir de março de 2021) e R$ 81 milhões à Promobit (considera a partir de maio de 2021)”, divulgou a empresa.
Última cotação da Méliuz (CASH3)
A ação do Méliuz (CASH3) encerrou o pregão de ontem (7) em queda de 0,18%, valendo R$ 5,44.
Hoje, por volta das 16h50h, as ações do Méliuz chegaram a ter alta 7,90% na máxima do dia, a R$ 5,87. Durante a tarde, no entanto, os papéis da companhia subiam 3,49%, a R$ 5,63.
No ano, o papel do Méliuz acumula um avanço de 116,73%, frente ao fechamento a R$ 2,51 ao final de dezembro do ano passado.
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