Mastercard vai integrar sistemas de serviços financeiros a criptomoedas

A Mastercard (MSCD34) anunciou uma nova parceria para começar a oferecer serviços em criptomoedas. Junto com a corretora de cripto Bakkt, a gigante de meios de pagamentos quer ampliar os serviços oferecidos aos seus clientes. O objetivo da iniciativa é viabilizar um “acesso rápido para recursos de criptomoedas”, de acordo com a empresa.

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Parceiros da Mastercard como bancos, operadores comerciais e fintechs poderão integrar seus sistemas da rede de contas de débito e crédito com as carteiras de criptomoedas, em conjunto com a corretora Bakkt, que fará a parte de custódia desses ativos. Com isso, clientes vão poder negociar as moedas digitais dentro de um mesmo ambiente.

Também faz parte dos planos da gigante de meios de pagamento, aprimorar seus produtos de fidelidade com a integração das moedas virtuais.

Programas de cashback, fidelidade de hotéis, companhias aéreas e restaurantes, todas essas formas de descontos e recompensas também devem ser incluídas na conversão para criptomoedas, ao invés de em pontos de fidelidade.

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“A Mastercard está comprometida a oferecer uma ampla gama de soluções de pagamentos que possibilitam mais escolhas, maior valor e impacto a cada dia”, disse Sherri Haymond, vice-presidente executiva de parcerias digitais da Mastercard, em entrevista ao jornal americano CNBC.

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Crescimento do mercado de criptomoedas

Antes da Mastercard, a Visa já tinha aberto a porteira de parcerias com corretoras de criptomoedas para integrar os serviços. Em julho deste ano, na entrega dos balanços trimestrais, a empresa mostrou que os negócios com as moedas virtuais movimentaram cerca de US$ 1 bilhão nos primeiros meses de 2021.

Após um período registrando fortes quedas, em vista das restrições contra criptomoedas criadas pelo governo chinês, o Bitcoin (BTC) – principal moeda virtual do mercado cripto – voltou a registrar cotação recorde.

Na última quarta-feira (20), o Bitcoin alcançou a marca de US$ 66,856 mil. Desde então, a moeda virtual devolveu parte dos seus ganhos e, nesta terça-feira, está cotada a US$ 62,863 mil.

A VP da Mastercard vê que a empresa estaria perdendo uma oportunidade ao não integrar os sistemas de pagamento tradicionais com o mundo das criptomoedas. Para Haymond, a união desses dois mundos deve beneficiar principalmente o cliente.

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Monique Lima

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