Manifestações em defesa da democracia reúnem presidenciáveis e ex-ministros do STF na USP

Estão previstas duas manifestações, nesta quinta-feira (11), na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). Os atos visam a defesa da democracia e do processo eleitoral.

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Além disso, a CMP (Central de Movimentos Populares) estima manifestações em pro da democracia em 26 estados, em linha com as pautas em voga na capital paulista.

A primeira manifestação deve ocorrer na Salão Nobre da faculdade de São Paulo, com a leitura do documento “Em defesa da Democracia e da Justiça”, organizado pela Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp).

Dentre os que assinam a carta, estão, dentre outros:

  • Academia Brasileira de Ciências
  • Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp)
  • Fecomércio SP
  • Organização dos Advogados do Brasil (OAB)
  • Fundação Fernando Henrique Cardoso
  • Central Única dos Trabalhadores (CUT)
  • Centro de Liderança Pública (CLP)

“Todos os que subscrevem este ato reiteram seu compromisso inabalável com as instituições e as regras basilares do Estado Democrático de Direito, constitutivas da própria soberania do povo brasileiro que, na data simbólica da fundação dos cursos jurídicos no Brasil, em 11 de agosto, estamos a celebrar”, diz a carta da Fiesp.

O documento pode ser lido na íntegra aqui.

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Manifestações contaram com leitura de Celso de Mello, ex-STF

Além disso, outra pauta das manifestações é a “Carta em defesa da democracia”, documento que é organizado pela própria Faculdade de Direito da USP e deve ser lido às 11h, pelo ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello.

Assim como o documento “Em defesa da Democracia e da Justiça”, este foi assinado por Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) –  chapa que concorrerá à Presidência da República nas eleições deste ano.

No caso da “Carta em defesa da democracia”, da Faculdade de Direito da USP, também houve assinatura por parte de outros candidatos à presidência, como Simone Tebet (MDB), Ciro Gomes (PDT) e Luiz Felipe D’Ávila (Novo).

“Temos os poderes da República, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, todos independentes, autônomos e com o compromisso de respeitar e zelar pela observância do pacto maior, a Constituição Federal”, diz o documento.

A Carta é finalizada com “Em vigília cívica contra as tentativas de rupturas, bradamos de forma uníssona: Estado Democrático de Direito Sempre”.

A Carta em Defesa da Democracia pode ser lida aqui, sendo o documento um dos motes das manifestações desta quinta (11).

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Eduardo Vargas

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