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Cogna (COGN3) dispara na bolsa, Evergrande deixa “herança” e Banco Inter (BIDI4) recomenda ações: as 5 notícias mais lidas

Cogna (COGN3) e Arco são finalistas para a compra de sistemas de ensino da Pearson, diz jornal

Ações da Cogna (COGN3) foi destaque nesta semana.

Durante a semana, a Cogna (COGN3) viu o preço de suas ações decolar. Segundo especialistas, o movimento ocorre em conjunto com outras empresas do setor de educação, que esteve em alta generalizada. Assim, a empresa se destacou também como a notícia mais lida da semana.

Além da Cogna (COGN3), a chinesa Evergrande continua aparecendo nas manchetes. Em setembro, a ameaça de calote de US$ 300 milhões da incorporadora abalou o mercado. A notícia de que mais três empresas do mesmo setor também podem deixar de pagar suas dívidas causou temor esta semana. A China também esteve entre os destaques com uma entrevista exclusiva concedida ao Suno Notícias pelo sócio e economista-chefe da gestora Reach Capital, Igor Barenboim, que foi Secretário Adjunto de Política Econômica no mandato do ministro Joaquim Levyl Ele discutiu até onde vai o crescimento do país asiático.

O Banco Inter (BIDI4) também surgiu entre os destaques com seu relatório do setor financeiro, que indicou a compra de ações bancárias como a ITUB4 e BBAS3. A Oi (OIBR3) figurou entre as mais lidas por conta da venda de imóvel no Rio de Janeiro, parte de seu plano de recuperação judicial.

Veja abaixo o resumo das principais notícias da semana e acesse os links para ler o texto completo. Bom final de semana.

Cogna (COGN3) dispara 6,42% no Ibovespa nesta quarta; entenda por quê

As ações da Cogna dispararam nesta quarta-feira (13), alcançando 6,42% no Ibovespa e negociadas a R$ 3,15. Os papéis alcançaram no dia máxima de R$ 3,20.

No entanto, especialistas do mercado financeiro afirmam que o crescimento da Cogna não teve nenhum gatilho em especial, sendo apenas uma movimentação de correção nas ações de educação.

A Ser Educacional (SEER3) divulgou na semana passada sua prévia de captação para o terceiro trimestre deste ano, e o mercado reagiu positivamente, com os papéis do setor renovam suas altas. Os números divulgados pela empresa mostraram-se mais fortes do que o esperado, com destaque para a captação presencial.

“O que está acontecendo é que os papéis de educação como a Cogna estão reajustando depois de quase dois anos muito difíceis, principalmente no presencial. Agora, as perspectivas são relativamente melhores para o futuro, com foco em 2022″, diz Leo Monteiro, analista de research da Ativa Investimentos.

Nos últimos 12 meses, as ações da Cogna acumularam mais de 40% de desvalorização, sendo negociadas a R$ 5,45 na máxima e a R$ 2,68 na mínima.

Depois da Evergrande, três incorporadoras na China ameaçam dar calote

A Evergrande, segunda maior incorporadora imobiliária da China, agitou os mercados em setembro, quando os temores de que a empresa poderia dar calote em suas dívidas caíram no radar dos investidores. A empresa deve  US$ 300 bilhões, e muito se falou que um eventual calote ou falência da empresa poderia engatilhar uma crise econômica global, ao estilo Leman Brothers, da crise imobiliária de 2008.

Mas outras três empresas chinesas ameaçam dar calote. A Modern Land pediu aos credores permissão para atrasar o pagamento de um bond de US$ 250 milhões.

As ações da Modern Land já caíram mais de 40% neste ano. Os bonds da empresa denominados em dólar e com vencimento em março de 2024 atingiram cotação de 25 centavos de dólar na última sexta-feira, de acordo com a Tradeweb, abaixo dos 72 centavos a que eram negociados no final de setembro.

Outra companhia aumenta a crise que começou com a Evergrande. Dois diretores da Fantasia Holdingsincorporadora chinesa, anunciaram a saída da empresa. Os executivos pediram demissão dias após a incorporadora chinesa assustar investidores ao não pagar US$ 206 milhões em bônus em dólar que venciam.

Por fim, a Sinic Holdings Group, construtora com ações na Bolsa de Xangai, comunicou que pode não quitar um título no total de US$ 250 milhões, que vence na próxima segunda (18), e ameaça deixar de pagar outros dois títulos.

Banco Inter (BIDI4) recomenda a compra de ações do setor bancário; veja quais

Nesta quarta (13), o Banco Inter divulgou seu relatório do setor financeiro em setembro, indicando a compra de ações no setor bancário. O relatório prevê potencial de crescimento significativo para as ações, apesar do mês não ter sido bom para o Ibovespa.

Entre as indicações, estão o Itaú (ITUB4) ao preço-alvo de R$ 32, com potencial de crescimento de 32%; Bradesco (BBDC4) a R$ 28, com potencial de 37%; Santander (SANB11) a R$ 46, com potencial de 28%; Banco do Brasil (BBAS3) a R$ 38, com potencial de 24%.

O único com recomendação neutra foi o Santander; todos os outros estão com recomendação de compra.

Além da Cogna, Oi (OIBR3) também fica entre mais lidas

O conselho da tele aprovou com unanimidade a venda de um imóvel da Oi (OIBR3) localizado no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro.

Na última semana, o Conselho da Oi havia aprovado a venda de um imóvel em Brasília, por R$ 100 milhões. A proposta foi feita pela DFC Empreendimentos e Participações e Meirelles Mascarenhas Empreendimentos Imobiliários.

A empresa continua em sua empreitada em aumentar o dinheiro em caixa, com o intuito de reduzir seu endividamento. Quando entrou em recuperação judicial, há cinco anos, as dívidas somavam cerca de R$ 65 bilhões.

‘Máquina de PIB’ da China se esgotou, diz economista da Reach Capital

O Suno Notícias entrevistou nesta semana o sócio e economista-chefe da gestora Reach Capital, Igor Barenboim, que foi Secretário Adjunto de Política Econômica no mandato do ministro Joaquim Levy. O economista comentou sobre a situação econômica da segunda maior potência global, a China. diz que o país poderá se manter no status de emergente, em um ambiente com sobra de regulações e sem contar com o fôlego e a praticidade de países menores.

Na entrevista, discute-se como o Estado gigantesco e com grandes regulações conseguiu vencer a pobreza, mas não aumentou o nível de produtividade a ponto de se tornar um país desenvolvido, ficando preso entre a renda alta e média, o que é chamado de “armadilha da renda-média”.

“O fato de a China ser muito grande e precisar de uma produtividade ampla é preocupante. O fato de ela não ser um país livre, e não permitir mobilidade sem o aval do governo, dificulta aumentar a produtividade. Além disso, o plano de ‘common prosperity’ é contraproducente, pois a distribuição de renda não gera produtividade”, diz o entrevistado.

Da Cogna à Evergrande e Banco Inter, essas foram as 5 notícias mais lidas da semana. Para ler todas as notícias do SUNO Notícias, clique aqui ou nos siga no Instagram e Twitter.

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