Méliuz (CASH3) desaba quase 15%; Veja as 5 ações que mais caíram em abril

O Ibovespa, principal índice de ações brasileiras da Bolsa de Valores brasileira (B3), encerrou o mês de abril com uma valorização de 2,50%, registrando a segunda alta mensal de 2023.

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A cotação do Ibovespa apresentou a mínima mensal de 99.897,78 pontos, já a máxima foi de 108.277,02 pontos.

O Ibovespa retorna a apresentar uma relativa recuperação, depois de terminar o 1º trimestre de 2023 com uma forte queda de 7,16%.

O mercado ficou em um cenário mais positivo no mês de abril, em meio a perspectiva de que o Federal Reserve (Fed, Banco Central dos Estados Unidos) deve adotar um tom mais ameno em relação ao aumento dos juros.

Também impactou de forma positiva no preço de algumas ações brasileiras, as sinalizações de retomada da economia chinesa.

Apesar disso, algumas companhias tiveram desempenhos fortemente negativos no mês. Confira as 5 maiores quedas do Ibovespa em abril.

Maiores quedas de abril

Assaí

As ações do Assaí tiveram baixa de 20,59% em abril, liderando as maiores quedas do Ibovespa durante esse período.

O mês de abril foi bastante negativo para o Assaí, principalmente após as falas de Belmiro Gomes, presidente da empresa. Durante teleconferência, o executivo comentou sobre os investimentos da empresa para 2023, destacando eventuais revisões a serem feitas.

Além disso, Gomes desmentiu as especulações de que o Assaí faria uma nova oferta de ações. Ao mesmo tempo, levantou a chance de que a companhia tenha que vender ativos.

Natura

As ações da Natura registraram queda de 16,21% no último mês, fazendo com que a empresa ficasse entre as maiores baixas do Ibovespa em abril.

A Natura divulgou a venda da Aesop para a L’Oreal, pelo valor total de US$ 2,5 bilhões. Em meio aos prós e contras diante da notícia e da realização de lucros de investidores após a forte alta dos papéis da empresa anteriormente, as ações da companhia passaram a cair.

A notícia de venda da Aesop traz pontos positivos para a Natura, como a diminuição de sua alavancagem. No entanto, alguns analistas do mercado, como do Goldman Sachs, observam um risco associado à operação, sobretudo nas dificuldades de diminuição do negócio como um todo.

Minerva

As ações da Minerva recuaram mais de 15% em abril, com uma performance bastante inferior à alcançada por seus concorrentes no setor, em meio a estimativas ruins de analistas para os resultados da companhia no 1T23.

O ritmo de retomada da economia chinesa não foi suficiente para trazer projeções mais otimistas para o resultado da Minerva no primeiro trimestre do ano. Além disso, pesam os receios em relação à taxa de câmbio e ao desempenho da Argentina.

Méliuz

As ações do Méliuz caíram 14,85% na bolsa de valores em abril, dando continuidade ao seu movimento de baixa que já perdura há algum tempo.

Apesar disso, não foram registradas notícias relevantes em abril que pudessem justificar esse desempenho ruim. A performance ruim de seus papéis acontece após a divulgação de resultados negativos da companhia durante os últimos trimestres.

Carrefour

Durante o mês de abril, o Carrefour divulgou um novo acordo realizado com vendedores do Grupo BIG. O valor inicial que era de R$ 7,5 bilhões, conforme acordado em meados de 2022, pode ser diminuído em até R$ 1 bilhão.

O UBS BB baixou sua recomendação para o Carrefour, que passou de compra para neutra. Além disso, o preço-alvo para as ações teve uma redução de mais de 38%, saindo de R$ 21 e chegando em R$ 13.

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João Vitor Jacintho

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