Maia diz que não é momento para tratar pedidos de impeachment

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse nesta sexta-feira (24) que não é o momento para tratar de um pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro.

Maia afirmou que apenas avaliaria o pedido se tivesse convicção de um crime de responsabilidade e depois que passasse a pandemia do novo coronavírus (covid-19). De acordo com o presidente da Casa, o impeachment contra Bolsonaro geraria um debate no Congresso e não é o momento ideal para o País.

“Não vejo espaço para esse assunto, nem condições para um deferimento”, disse Maia em entrevista à rádio Eldorado de São Paulo.

No Suno One você aprende a fazer seu dinheiro trabalhar para você. Cadastre-se gratuitamente agora!

Atualmente, existem 48 pedidos de impeachment contra Bolsonaro na Câmara. O prosseguimento das solicitações é de responsabilidade do presidente da Casa. Para a avaliação dos pedidos seria necessária a criação de uma comissão especial e depois a aprovação ou rejeição pelo plenário. Uma vez que aprovada pela Câmara, o processo seguiria ao Senado.

Maia: Guedes diz para deixar discussão sobre CPMF para depois

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou na última quinta-feira (23) que o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse para deixar as discussões da recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF) para depois.

Saiba Mais: Maia: Guedes diz para deixar discussão sobre CPMF para depois

“Eu tenho minha opinião [sobre a CPMF] e o ministro disse: deixa isso para depois, vamos debater aquilo que nos une”, declarou o parlamentar em entrevista a jornalistas, após reunião com o ministro Paulo Guedes.

O deputado afirmou que a reunião foi um gesto de reconciliação e, quando perguntado sobre a recriação do tributo defendida pelo chefe da Economia, ressaltou que somente assuntos de consenso foram tratados. Maia se reuniu com o ministro para discutir a votação da Lei do Gás, da reforma da lei de recuperação judicial e do projeto do Banco Central (BC) para modificar a lei cambial. Todas as pautas serão votadas a partir do mês de agosto, informou o parlamentar.

Poliana Santos

Compartilhe sua opinião