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Magazine Luiza (MGLU3) inverte alta e opera em queda após desdobramento

Magazine Luiza (MGLU3): resultado agrada, mas não empolga analistas

Magazine Luiza (MGLU3). Foto: Divulgação.

As ações da Magazine Luiza (MGLU3), que lideravam a alta do Ibovespa, o principal índice de ações da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), inverterem a passaram a operar em queda nesta quarta-feira (14) no primeiro dia após o desdobramento de ações.


No mês passado, o Conselho de Administração, aprovou a proposta de desdobramento de ações da Magazine Luiza. A medida teve início nesta quarta-feira (14). Os papéis da varejista chegaram a registrar alta de cerca de 3%, a R$ 27,08, mas viraram. Próximo das 15h30 (de Brasília), as ações se desvalorizavam 2,46%, a R$ 25,36.

O desdobramento é um processo para tornar o preço da ação mais acessível ao investidor. Nele, as empresas aumentam o número de ações no mercado, mas o percentual correspondente ao capital aberto permanece o mesmo, o que aumenta o número total de ações significativamente, mas o valor delas cai na mesma proporção.

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Segundo a Magazine Luiza, a totalidade das ações de sua emissão foi desdobrada de uma para quatro. A empresa possuía 1.624.731.712 ações ordinárias, entre papéis em circulação, sob posse de controladores e detidas em tesouraria.

A empresa salientou que, após a operação, o capital social da companhia permaneceu o mesmo, de R$ 6,07 bilhões, dividido em 6.498.926.848 papéis ordinários, todos nominativos, escriturais e sem valor nominal.

De acordo com a varejista, “a realização da operação de desdobramento das ações ordinárias de emissão da companhia tem como principal objetivo conferir melhor patamar para a cotação das ações a fim de torná-las mais acessível aos investidores”. Atualmente, as ações do Magalu são negociadas a R$ 87,10, após uma alta de quase 150% nos últimos 12 meses.

Magazine Luiza (MGLU3) faz esclarecimento à B3

Além do primeiro dia do desdobramento das ações da Magazine Luiza, a varejista também apresentou os esclarecimentos necessários em relação as oscilações registradas com as cotações das ações de emissão da companhia, o número de negócios e a quantidade negociada, entre 28 de setembro de 2020 e 9 de outubro de 2020.

A Magalu foi indagada pela B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão (B3), por meio do ofício 849/2020-SLS, de 9 de outubro de 2020, no âmbito do Convênio de Cooperação firmado com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

“Tendo em vista as últimas oscilações registradas com as ações de emissão dessa empresa, o número de negócios e a quantidade negociada, conforme abaixo, vimos solicitar que seja informado, até 13/10/2020, se há algum fato do conhecimento de V.S.a. que possa justificá-los”, solicitou a B3 à Magazine Luiza.

A companhia também destacou que, no dia 8 de outubro, o IBGE divulgou a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), a qual mostra indicadores  do desempenho conjuntural do varejo e que apontou um crescimento de 3,4% do comércio varejista em agosto deste ano, em comparação com o mês de julho, além do avanço de 6,1% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Sendo assim, o Magazine Luiza indicou que a oscilação apontada não foi um fenômeno exclusivo de seus papéis, mas também de outros players do setor de varejo.

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