A Log Commercial Properties (LOGG3), empresa do ramo de logística, realizará uma nova oferta de ações (follow on) em que espera levantar, ao menos, R$ 500 milhões. A quantia levantada será utilizada para atender a maior demanda por galpões. As informações são do Brazil Journal.
A oferta vai ser realizada de forma restrita, destinada apenas a investidores profissionais. O BTG Pactual lidera o processo e contará com a ajuda do Bradesco BBI, do Itáu (ITUB4) e do Bank of America. Os bancos começam hoje a conversar investidores, podendo no máximo tratar com 75. A compra de ações será restrita ao número máximo de 50 pessoas jurídicas.
Serão vendidas 16 milhões de ações. Na última sexta (19), cada papel ordinário da Log fechou valendo R$ 31,34. Em um cenário otimista, a empresa pode levantar até R$ 675 milhões.
Com a nova emissão, haverá a diluição de 13,5% do capital dos atuais acionistas que não acompanharem a oferta. Atualmente, os principais detentores de fatias da Log são a família Menin, com 35,6%, e a Starwood Capital, com 14,7%.
Log reforça caixa para aumentar investimentos
Na semana passada, a Log já havia anunciado que levantaria R$ 250 milhões através da emissão de debêntures não conversíveis.
Em dezembro do ano passado, a companhia anunciou que aumentou em 40% o Capex em seu guidance para os próximos quatro anos. A empresa pretende dobrar de tamanho no futuro próximo.
Metade dos galpões da Log estão locados para empresas de e-commerce como o Magazine Luiza (MGLU3), Via Varejo (VVAR3) e Mercado Livre (MELI34). O setor vem avançando nos últimos tempos: segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, em 2020 o as vendas digitais dobraram a sua participação no varejo brasileiro, que passou de 5% para 10% do faturamento total do setor.
Esse será o segundo follow on da Log depois da sua estreia na B3. Em outubro de 2019, antes da pandemia, a Log levantou R$ 640 milhões, com cada ação cotada a R$ 22,50.
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