Linx (LINX3): CVM aprova cancelamento de registro e companhia fecha o capital

Após Cade aprovar aquisição da Linx pela Stone, companhia fecha capital e será incorporada pela empresa de maquininhas.

A Linx (LINX3) comunicou ao mercado nesta terça-feira (3) que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) deferiu seu pedido de cancelamento de registro. Com isso, a empresa volta a ter capital fechado.

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De acordo com fato relevante, a aprovação do cancelamento do registro aconteceu em 2 de agosto e já nesta data a Linx deixou de ter ações de sua emissão listadas para negociação na B3.

Compra da Linx pela Stone

Em 16 de junho, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a aquisição da Linx pela Stone (Nasdaq: STNE), sem restrições. A operação movimentou cerca de R$ 6,7 bilhões.

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Com isso, a empresa de tecnologia em nuvem poderá ser incorporada pela Stone nos próximos meses. A compra foi mais um passo da empresa de maquininhas de cartão em busca da expansão dos seus serviços financeiros.

A Superintendência Geral do Cade havia aprovado a operação ainda em março. Dias depois, concorrentes diretas da Stone como Cielo (CIEL3), Banco Safra e Adyen do Brasil, apresentaram recursos contra a aquisição.

O caso foi para apreciação do Tribunal do Conselho, sob a relatoria do conselheiro Sérgio Ravagnani, até que recebeu o aval novamente em junho, agora definitivo.

“O mercado de software tem caminhado para convergência e deve continuar crescendo nos próximos anos em decorrência da competição acirrada. O Cade está e estará atento a esses mercados”, afirmou Ravagnani ao aprovar a compra da Linx alegando que não traria prejuízos à concorrência.

Finalização das operações

Em seu site de relações com investidores, a Linx informa que cada papel LINX3 receberá R$ 33,5229 + 0,0126730 BDR da StoneCo.

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Ao longo de julho, acionistas zeraram suas posições nas empresas, caso da Morgan Stanley, que reduziu posição na empresa a 0,003% do total, o equivalente a 478 ações ordinárias.

Na prática, o banco americano finalizou a sua posição na companhia que agora fará parte da Stone. De acordo com o último formulário de referência, do dia 1º de julho, o Morgan Stanley tinha a participação de 7,09% na Linx.

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Monique Lima

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