Leilões de petróleo podem gerar R$ 237 bi ao governo e à Petrobras

Os leilões de três áreas de exploração de petróleo e gás poderão gerar R$ 237 bilhões ao Governo Federal e à Petrobras. Aproximadamente R$ 120 bilhões deverão ser pagos a petroleira por conta de investimentos em áreas que serão leiloadas. As informações são do Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (IBP).

Os outros R$ 117 bilhões serão do bônus de assinatura, uma taxa que as empresas que vencem o leilão pagam para assinar o contrato. O primeiro leilão de petróleo, de blocos do pós-sal, está agendado para esta quinta-feira (10). Em contrapartida, as licitações do pré-sal devem acontecer nos dias 6 e 7 do mês que vem.  O presidente da Petrobrás, Roberto Castello Branco, disse, na última terça-feira (8), que a aceleração dos investimentos em projetos de exploração e produção de petróleo nas áreas do pré-sal é necessária.

“O Brasil é cada vez mais o destino dos investimentos, porque tem demonstrado que possui regras estáveis, que voltou a ter regularidade nos leilões e isso ajuda a criar um bom ambiente de negócios”, disse o secretário executivo de Exploração e Produção do IBP, Antônio Guimarães.

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De acordo com Décio Oddone, diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo e Gás, o leilão desta quinta-feira deve atrair empresas de grande porte. “Vai ter competição boa, principalmente nos blocos das bacias de Campos e Santos, onde o pessoal está mais focado”, disse Oddone.

Petrobras conclui venda dos campos do RJ à Perenco

A Petrobras informou por meio de um fato relevante, na última terça-feira (8), que concluiu a venda dos campos de Pargo, Carapeba e Vermelho, localizados no estado do Rio de Janeiro, para a empresa Perenco Petróleo e Gás do Brasil.

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Após o cumprimento de todas as condições precedentes, a operação foi fechada com o pagamento de cerca de US$ 324 milhões (aproximadamente R$ 1,3 bilhão) para a Petrobras. A venda foi feita com todos os ajustes previstos nos contratos. Esse valor se soma ao montante de US$ 74 milhões pago à petrolífera na assinatura dos contratos de venda.

“Essa operação está alinhada à otimização do portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, visando à geração de valor para os nossos acionistas”, informou a Petrobras.

Juliano Passaro

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