Lava Jato: Eike Batista é preso novamente pela Polícia Federal

O empresário Eike Batista foi preso nesta quinta-feira (8) pela Polícia Federal do Rio de Janeiro, em uma nova fase da Operação Lava Jato. Esta é a segunda vez que Batista é preso. Em 2017, o empresário teve prisão preventiva decretada, na Operação Eficiência, por lavagem de dinheiro.

A prisão, desta vez, é relacionada a um depoimento feito pelo empresário em delação premiada do banqueiro Eduardo Plass, de acordo com informações da “Folha de São Paulo”. A polícia ainda faz buscas por Orlin e Thor, filhos de Eike Batista. O juiz Marcelo Bretas, da 7ª vara Criminal é o responsável por expedir as ordens de busca.

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Prisão em 2017

Preso preventivamente em 2017, Eike tinha sido denunciado, na época, por pagar propina no valor de R$ 16,5 milhões a Sérgio Cabral (MDB), ex-governador do Rio de Janeiro. Neste processo, Eike Batista foi condenado a 30 anos de prisão.

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Além disso, o empresário teve que pagar aproximadamente R$ 536 milhões por não ser correto em um processo de negociações de títulos da empresa de petróleo e gás, OGX.

Fortuna de Eike Batista

Eike Batista chegou a ter o valor de US$ 30 bilhões em seus cofres, no ano de 2012. Neste ano em questão, o empresário foi destacado pela revista Forbes como uma dos dez homens mais ricos do mundo.

Em 2010, o empresário foi eleito o homem mais rico do Brasil. Batista iniciou o empreendedorismo no setor de minérios durante os anos 80. O empresário já havia iniciado uma faculdade de engenharia metalúrgica na Alemanha, entretanto não concluiu o curso.

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O início do investimento em mineração, em 1981, foi na Amazônia. Eike Batista afirmou, segundo o “G1”, que ganhou, no período de um ano e meio, US$ 6 milhões na época.

Em 2013, a carreira de Eike começou a entrar em decadência. O empresário renunciou ao conselho MPX e deixou de ser bilionário. Após isso, foram descobertos esquemas de corrupção e Eike Batista viu sua carreira retroceder.

Juliano Passaro

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