KNCR11 eleva dividendos e paga R$ 1,30 por cota em janeiro
O fundo imobiliário KNCR11 confirmou o repasse de R$ 1,30 por cota, referente aos rendimentos de dezembro, com pagamento em 14 de janeiro de 2025. O valor representa aumento de 17,12% frente ao mês anterior, quando foram distribuídos R$ 1,11 por cota.
Com a cotação de fechamento de dezembro em R$ 107,51, os dividendos do KNCR11 resultaram em dividend yield mensal de 1,21%. Investidores que participaram da 12ª emissão em andamento também receberão os proventos. Os recibos KNCR13 a KNCR21 farão jus ao mesmo valor de R$ 1,30 por cota, alinhando os interesses de novos e antigos cotistas.
O fundo mantém a política de distribuição consistente, amparada por carteira majoritariamente de crédito imobiliário. Detentor do maior patrimônio líquido entre os FIIs brasileiros, o KNCR11 administra mais de R$ 9,4 bilhões. A estratégia prioriza ativos de renda fixa do setor imobiliário, com foco em pós-fixados de baixo risco de crédito, em linha com o mandato de preservação de capital e liquidez.
KNCR11: mais sobre a atuação do FII
No último relatório, o fundo imobiliário KNCR11 apontou 87,7% do patrimônio em ativos-alvo, 5,8% em LCIs e 6,5% em instrumentos de liquidez. A carteira de CRIs indexados ao CDI equivalia a 87,5% do total, com remuneração média a mercado de CDI + 2,11% ao ano e prazo médio de 3,7 anos. A gestão reiterou a ausência de eventos de crédito negativos no período, reforçando a qualidade dos emissores e garantias.
Os proventos pagos em dezembro, relativos a novembro, entregaram rentabilidade líquida de 1,09%, considerando cota média de entrada de R$ 102,12, equivalente a 103% da taxa DI. Aplicando o gross-up de 15% de IR, o retorno correspondeu a 121% do CDI, indicador relevante para comparação com alternativas de renda fixa.
A 12ª emissão segue em curso em sua segunda série, com parte relevante dos recursos anteriores usada para recomprar operações compromissadas reversas, originalmente contratadas para acelerar a alocação. A gestão do KNCR11 afirma que o caixa remanescente será direcionado a novas operações em CRIs, ampliando a diversificação setorial e de emissores.