KNCR11 avança em captação e mira patrimônio líquido de R$ 10 bilhões
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O KNCR11 concluiu a primeira série de sua 12ª emissão com a alocação de 8.092.297 novas cotas, somando R$ 837.876.431,38 em recursos. O preço por cota foi fixado em R$ 101,71, sem considerar a taxa de distribuição. Com isso, o fundo abriu a segunda série da oferta, que poderá disponibilizar até 11.153.903 cotas adicionais, conforme o prospecto.
A gestora Kinea destaca que a operação foi estruturada para dar fôlego à expansão da base de ativos e reforçar a liquidez do fundo. Na estrutura da oferta, a gestão definiu valor inicial de R$ 2,49 bilhões, contemplando a distribuição de 24,5 milhões de novas cotas.
Há ainda a possibilidade de emissão suplementar de até 25%, ampliando a flexibilidade de captação. Se essa alternativa for utilizada, o montante adicional pode alcançar cerca de R$ 624,4 milhões, elevando o potencial total da emissão. Com a emissão suplementar, o valor global da operação pode superar R$ 3,1 bilhões.
KNCR11: posição de liderança no mercado brasileiro
Antes da oferta, o KNCR11 já ocupava a liderança entre os FIIs nacionais em patrimônio líquido, com cerca de R$ 7,8 bilhões, segundo o último relatório gerencial. A depender do desempenho da segunda série, o fundo pode se tornar o primeiro FII do país a ultrapassar R$ 10 bilhões em patrimônio líquido, reforçando sua escala e relevância no segmento.
A carteira é concentrada em renda fixa do mercado imobiliário, priorizando papéis de menor risco de crédito e predominância pós-fixada, sobretudo Certificados de Recebíveis Imobiliários. Em setembro, a alocação somou 105,5% do patrimônio em ativos-alvo, além de 1,1% em Letras de Crédito Imobiliário e 1,5% em liquidez.
A parcela de CRIs indexados ao CDI representou 105,2% do patrimônio do KNCR11, com remuneração média (mark-to-market) de CDI + 2,16% ao ano e prazo médio de 3,9 anos. A gestão ressalta a solidez da carteira e o posicionamento adequado. Na sexta-feira (31), está previsto novo comunicado sobre dividendos, referentes aos resultados de outubro, mantendo o investidor informado sobre o ciclo de distribuição.