As taxas de juros médias cobradas pela instituições financeiras no rotativo cartão do crédito atingiu o maior patamar desde maio de 2018. As tarifas alcançaram a 299,8% ao ano, no mês anterior. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (26), pelo Banco Central.
De acordo com o BC, a tarifa média é formada com base nos dados de consumidores adimplentes e inadimplentes. A taxa média do cartão de crédito aumentou em 1,2% em comparação com o abril.
Por sua vez, o parcelamento das dívidas do cartão alcançaram, em maio, 174,1% de juros ao ano. Além das taxas médias do crédito parcelado que tiveram alta de 3,3% em comparação com abril.
Cheque especial e empréstimos
Conforme a instituição, a tarifa média do cheque especial teve um recuo de 323,6% ao ano, em abril, para 320,9% a.a, em maio. Essa queda é correspondente a 2,4 pontos percentuais.
De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febran), as regras do cheque especial mudaram em julho do ano passado. Dessa forma, os clientes que utilizam mais de 15% do limite do cheque passam a receber oferta de um parcelamento. Essa oferta possui juros menores do que a definida pela instituição financeira.
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Dentre as tarifas, a do cheque especial e do cartão de crédito rotativo se destacam como as mais caras. Por sua vez, o crédito pessoal não consignado representa a taxa mais baixa, e em maio deste ano registrou uma queda de 7% em comparação com o mês de abril. Além disso, a tarifa média do crédito consignado teve recuou de 2%, registrando 23,2% em maio.
Conforme BC, a inadimplência do crédito atingiu 4,8% em maio, valor correspondente ao aumento de 0,1%. Já no caso de inadimplência das pessoas físicas no crédito direcionado registrou estabilidade em 1,8%.
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Os empréstimos concedido pelos bancos, no acumulado dos 12 meses, registrou uma alta de 5,5%. E em maio deste ano, registrou aumento de 0,6%, correspondente a R$ 3,286 trilhões.
As novas regras impostas em julho do ano anterior afirmam que o consumidor pode usar o cartão de crédito rotativo por no máximo 30 dias. Após esse período o banco deverá apresentar outra proposta ao cliente, com juros mais baixos que o rotativo.
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