Grana na conta

Johnson & Johnson pede registro emergencial da vacina nos EUA

A Johnson & Johnson solicitou na noite da última quinta-feira (4) o registro do uso emergencial de sua vacina contra o novo coronavírus (covid-19) à Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA).

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A vacina da Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson, é a única no mundo que usa apenas uma dose. O imunizante está na fase 3 e, se liberada, será a terceira depois da vacina da Pfizer e da Moderna.

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Na semana passada, a J&J informou que seu imunizante possui uma eficácia de 66% em casos moderados e graves da covid-19 – incluindo as novas variantes da doença. O resultado divulgado contempla a conclusão dos estudos da Fase 3, que envolveu quase 44 mil voluntários.

Vacina da J&J

A vacina, segundo mostraram os estudos, é eficaz em interromper os estágios avançados da doença, evitando 85% das contaminações graves e 100% das hospitalizações e mortes.

O patamar de proteção contra a infecção por coronavírus moderada a grave foi de 72% nos Estados Unidos, 66% na América Latina e 57% na África do Sul, 28 dias após a vacinação, embora tenham sido observados resultados positivos após o 14º dia. A vacina também mostrou proteção contra a variante B.1.351, detectada na África do Sul.

A taxa de eficácia do imunizante é menor do que a apresentada pela Pfizer e BioNtech, assim como no medicamento da AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, ambos já aprovados por órgãos regulamentares.

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Contudo, de acordo com especialistas, os resultados não são comparáveis, já os números da vacina da J&J não levam em consideração casos leves do vírus.

A tecnologia utilizada pelo braço da Johnson & Johnson na vacina é a de vetor viral, da mesma forma que no medicamento da Astrazeneca-Oxford e da Sputnik V. São vacinas que possuem partes do vírus estimuladas para transportar genes do coronavírus e induzir a resposta imunológica no corpo do paciente.

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Poliana Santos

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