Itaúsa (ITSA4): incorporação da XPart pela XP é aprovada; holding fica com 15,07% de fatia na XP

A incorporação da XPart pela XP foi aprovada nesta sexta-feira (1º) em assembleias gerais das companhias, segundo informou a Itaúsa (ITSA4). Com a incorporação, a XPart será extinta.

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Como efeito da incorporação, a Itaúsa passou a ser, direta e indiretamente, detentora de ações Classe A de emissão da XP equivalentes a 15,07% do capital social da companhia e 4,74% de seu capital votante.

A holding também informou que, junto com a IUPAR, passou a ser parte do acordo de acionistas da XP.

Vale lembrar que o acordo definitivo da Itaúsa com a XP para fusão da XPart foi firmado em maio deste ano, quando o conselho da holding controladora do Itaú (ITUB4) aprovou a assinatura de documentos que refletem os principais termos relacionados à incorporação da XPart pela XP Investimentos.

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Na época, a Itaúsa informou que  a XPart é a nova holding resultante da reorganização societária parcial entre Itaú e XP Investimentos. Para isso, o Itaú cindiu sua participação na XP Investimentos.

A cisão de ativos ainda estava condicionada à aprovação do Banco Central dos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed), e, após a validação pela instituição os acionistas do banco, teriam direito à participação acionária na XPart na mesma quantidade e proporção das ações detidas pela empresa no próprio Itaú.

A ação da Itaúsa (ITSA4) encerrou o pregão de hoje em alta de 2,51%, valendo R$ 11,42, antes do anúncio da incorporação. No ano, contudo, o papel acumula uma queda de 2,64%, frente ao fechamento a R$ 11,73 ao final de dezembro de 2020.

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Veja também:

Itaúsa: lucro líquido cresceu quase seis vezes no 2T21, para R$ 3,5 bilhões

A Itaúsa anotou um lucro líquido de R$ 3,514 bilhões no segundo trimestre deste ano, valor 487,1% superior ao apurado ao final de junho de 2020 — quando apurou R$ 598 mi.

O lucro líquido foi afetado por eventos não recorrentes que totalizaram o efeito positivo de R$ 659 milhões no trimestre encerrado em junho. Com isso, o lucro líquido recorrente da Itaúsa somou R$ 2,855 bilhões ao final do segundo trimestre do ano, o que representa uma alta de 99% ante o mesmo período do ano passado.

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O ROE Recorrente da holding ficou em 179%% ao ano ao final do primeiro semestre, o que equivale a um salto de 8,5 pontos percentuais (p.p) em relação ao primeiro semestre de 2020.

O ativo total da Itaúsa somou R$ 69,423 bilhões no trimestre, 22,8% superior ao do mesmo período do ano passado. O patrimônio líquido fechou junho em R$ 61,112 bilhões, 15,5% maior do que em igual intervalo de 2020.

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Laura Moutinho

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