Grana na conta

Investimento Direto no Brasil soma US$ 6,864 bi em março, revela Banco Central

Ainda em meio às incertezas sobre o futuro do Brasil, na esteira da pandemia do novo coronavírus, os Investimentos Diretos no País (IDP) somaram US$ 6,864 bilhões em março, informou nesta segunda-feira (26) o Banco Central. No mesmo período do ano passado, o montante havia sido de US$ 7,386 bilhões.

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O resultado ficou dentro das estimativas do mercado, que iam de US$ 5,08 bilhões a US$ 13,70 bilhões, mas veio menor do que a mediana de US$ 7,40 bilhões. Pelos cálculos do Banco Central, o IDP de março indicaria entrada de US$ 7,0 bilhões.

No acumulado do primeiro trimestre, o ingresso de investimentos estrangeiros destinados ao setor produtivo somou US$ 17,709 bilhões. A estimativa do BC para este ano é de IDP de US$ 60 bilhões. Este valor foi atualizado no último Relatório Trimestral de Inflação (RTI).

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No acumulado dos 12 meses até março deste ano, o saldo de investimento estrangeiro ficou em US$ 39,256 bilhões, o que representa 2,73% do Produto Interno Bruto (PIB).

Estrangeiros tiraram dinheiro da bolsa, diz Banco Central

O investimento estrangeiro em ações brasileiras ficou negativo em US$ 3,157 bilhões em março, informou o Banco Central. Em igual mês do ano passado, o resultado havia sido negativo em US$ 7,444 bilhões.

No acumulado do primeiro trimestre, o saldo ficou positivo em US$ 2,071 bilhões.

Já o investimento líquido em fundos de investimentos no Brasil ficou positivo em US$ 161 milhões em março. No mesmo mês do ano passado, ele havia sido negativo em US$ 160 milhões. No acumulado do primeiro trimestre, os fundos registram entradas líquidas de US$ 404 milhões.

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O saldo de investimento estrangeiro em títulos de renda fixa negociados no país ficou positivo em US$ 912 milhões em março. No mesmo mês do ano passado, havia ficado negativo em US$ 14,624 bilhões. No acumulado do primeiro trimestre, o saldo em renda fixa ficou positivo em US$ 5,224 bilhões, diz o Banco Central.

Taxa de rolagem

O Banco Central informou que a taxa de rolagem de empréstimos de médio e longo prazos captados no exterior ficou em 117% em março. Esse patamar significa que houve captação de valor em quantidade suficiente para rolar compromissos das empresas no período.

O resultado ficou abaixo do verificado em março do ano passado, quando a taxa havia sido de 305%.

De acordo com os números apresentados nesta segunda-feira pelo Banco Central, a taxa de rolagem dos títulos de longo prazo ficou em 72% em março. Em igual mês de 2020, havia sido de 45%. Já os empréstimos diretos atingiram 146% no mês passado, ante 371% de março do ano anterior. No primeiro trimestre, a taxa de rolagem total ficou em 118%. Os títulos de longo prazo também tiveram taxa de 118% e os empréstimos diretos, de 119% no período.

(Com Estadão Conteúdo)

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Vitor Azevedo

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