Inteligência artificial: OpenAI, criadora do ChatGPT, mira avaliação de até US$ 90 bilhões em venda de ações

A OpenAI está conversando com investidores sobre uma possível venda de ações que avaliaria a startup de inteligência artificial idealizadora do ChatGPT entre US$ 80 bilhões e US$ 90 bilhões, quase o triplo de seu nível no início deste ano, disseram pessoas familiarizadas com as conversas.

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A startup, que é 49% detida pela Microsoft (MSFT34), disse aos investidores que espera atingir US$ 1 bilhão em receita este ano e gerar muitos bilhões a mais em 2024. A OpenAI fatura principalmente cobrando indivíduos pelo acesso a uma versão mais potente do ChatGPT e licenciamento dos modelos de linguagem por trás desse bot de inteligência artificial para as empresas.

Espera-se que o acordo permita que os funcionários vendam as suas ações, sem que a empresa tenha de emitir novas ações para levantar capital adicional. Os representantes da OpenAI começaram a apresentar o acordo aos investidores, disseram as pessoas, embora seja possível que os termos possam mudar.

Uma avaliação de US$ 80 bilhões ou acima disso tornaria a OpenAI uma das startups globais mais valorizadas, atrás da SpaceX, de Elon Musk, e da proprietária da TikTok, ByteDance.

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B3 (B3SA3) e Microsoft (MSFT34): “ChatGPT para investimentos”

B3 (B3SA3) iniciou projeto com a Microsoft (MSFT34) para criar um ChatGPT de investimentos. A ideia é que o aplicativo de inteligência artificial (IA) tire dúvidas sobre conceitos de investimentos e finanças pessoais.  

Segundo o Valor Econômico, a novidade sobre o “ChatGPT de investimentos” foi anunciada por Felipe Paiva, diretor de relacionamentos com clientes da B3, na Anbima Summit, evento realizado nesta quinta-feira (17). 

Na ocasião, o executivo anunciou que a IA da B3 será lançada em breve, com customização das respostas conforme interação com usuário. Além disso, está no radar da empresa lançar ferramentas que automatizem o cálculo do Imposto de Renda (IR). 

Outro ponto informado por Paiva é a criação de cartões-presente de investimentos a fim de presentear pessoas em parceria com o Tesouro Direto. Todos os anúncios visam atingir principalmente a população jovem que, segundo dados da B3, correspondem a 49% dos investidores

Inteligência artificial: carta de Elon Musk completa 6 meses e ainda quer saber se tecnologia vai nos destruir

Prestes a completar seis meses da carta que pedia uma “pausa” no desenvolvimento da inteligência artificial (IA) no mundo, a organização Future Of Life (FLI), divulgou um comunicado em que pede a regulação da tecnologia e cobrou respostas de várias empresas que estão liderando a corrida pelo avanço da IA. Na época, personalidades como Elon Musk, presidente da SpaceX e da Tesla, o historiador Yuval Noah Harari e o cofundador da Apple Steve Wozniak assinaram o manifesto.

A carta, assinada por mais de mil especialistas da área, pedia um prazo de seis meses para que fossem estabelecidos sistemas de segurança com novas autoridades reguladoras, vigilância de sistemas de IA, técnicas que ajudem a distinguir entre o real e o artificial e instituições capazes de fazer frente às “dramáticas perturbações econômicas e políticas (especialmente para a democracia) que a IA irá causar”.

Desde o final de março, quando a carta inicial foi divulgada, o FLI afirma que muita coisa mudou no mundo do desenvolvimento da inteligência artificial. Entre o primeiro semestre e o começo do segundo, líderes foram ao Senado americano para discutir sobre a tecnologia e a União Europeia começou a discutir como fazer a regulação da IA no continente.

Com Estadão Conteúdo

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Redação Suno Notícias

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