Intel detecta falha de segurança que pode atingir computadores do mundo todo

A Intel detectou uma falha de segurança de hardware que pode afetar computadores do mundo todo. Além disso, os aparelhos atingidos podem ser os produzidos desde 2011. Dessa forma, o bug é chamado de Zombieload e dá acesso a dados como senhas e mensagens dos usuários.

A Intel informou que a falha está incorporada na estrutura dos hardwares. Entretanto, a empresa disse que não há indícios de que hackers estivesse explorando o bug.

Dessa forma, a companhia indica que os usuários atualizem o sistema operacional de seu aparelho. A Intel garantiu que já resolveu o problema depois de pesquisas. Além disso, a empresa divulgou uma lista com os dados dos chips afetados.  

A correção do problema pode acarretar em baixa do desempenho das máquinas. A Intel estima que a velocidade dos aparelhos pode cair de 3% a 9% de acordo com o dispositivo.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2020/09/ac421c31-relatorio-lojas-renner-1.png

A falha de segurança é a terceira anunciada pela empresa desde o ano passado. Os bugs informados em 2018 causaram muitas preocupações na indústria tecnológica.

 

Saiba Mais: WhatsApp detecta falha que permite acesso de hackers a celulares

Falha no WhatsApp

Nesta semana, o WhatsApp também detectou uma falha em seu sistema de segurança. Desse modo, era possível que hackers conseguissem acesso a dados e informações dos usuários. O aplicativo corrigiu o problema e pediu que os clientes atualizassem o app.

Assim, mais de 1,5 bilhão de usuários receberam uma mensagem indicando a atualização. “O WhatsApp incentiva as pessoas a atualizarem para a versão mais recente de nosso aplicativo, bem como manter seu sistema operacional atualizado, para proteger contra possíveis ataques direcionados a comprometer informações armazenadas em dispositivos móveis”, disse um porta-voz da empresa na terça-feira (13).

A vulnerabilidade encontrada no aplicativo permitiria a instalação de um spyware por hackers. O software funciona como um “espião” e permite o acesso a informações do aparelho em que for instalado. O spyware infectou telefones com sistema operacional da Apple (IOS) e do Google (Android).

Saiba Mais: Após apagão mundial, WhatsApp, Facebook e Instagram voltam a funcionar

O WhatsApp afirmou que as vítimas que foram afetadas foram escolhidas. Dessa forma, a empresa alega que não foi um ataque em grande escala. O programa usado para acessar as informações dos usuários é semelhante a um software desenvolvido pelo NSO Group. Assim, a empresa israelense de cibersegurança é a principal suspeita por trás do programa, de acordo com o WhatsApp.

Beatriz Oliveira

Compartilhe sua opinião

Receba atualizações diárias sobre o mercado diretamente no seu celular

WhatsApp Suno