Infra Week encerra nesta sexta-feira com leilão de 5 terminais portuários
A bateria de leilões de aeroportos, portos e ferrovia, chamada de “Infra Week”, encerra nesta sexta-feira (5) com o leilão de cinco terminais portuários.
No último dia dos leilões, são oferecidas à iniciativa privada quatro áreas no Porto de Itaqui (MA) e uma no Porto de Pelotas (RS). O governo espera garantir mais de R$ 600 milhões com o arrendamento desses cinco terminais.
A disputa ocorre na sede da Bolsa de Valores brasileira (B3), em São Paulo, a partir das 15h, enquanto o leilão é promovido pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).
Hoje ocorre o terceiro leilão de infraestrutura da semana. Confira os anteriores:
- Quarta-feira (7): o governo arrecadou R$ 3,3 bilhões com a concessão de 22 aeroportos, garantindo um investimento estimado de R$ 6,1 bilhões ao longo dos 30 anos do contrato.
- Quinta-feira (8): a concessão da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol 1) foi arrematada pelo valor mínimo e proposta única da Bahia Mineração S/A (Bamin), que irá retomar a obra com investimentos estimados em R$ 3,3 bilhões.
Infra Week: semana de leilões deve destravar R$ 10 bi em investimentos
Em cenário de piora da pandemia da covid-19 e retração da atividade econômica, o governo, com o Ministério da Infraestrutura à frente, realiza uma bateria de leilões de aeroportos, portos e ferrovia, entre os dias 7 e 9, com a expectativa de atrair até R$ 10 bilhões em novos investimentos.
Batizada de Infra Week (ou semana da infraestrutura, no termo em inglês), a rodada de leilões é um termômetro do potencial de atração de investimentos de longo prazo, no momento em que o Brasil está com a imagem arranhada pela condução da política de enfrentamento do coronavírus.
O governo organizou o leilão de 22 aeroportos operados pela empresa pública Infraero, 5 terminais portuários (quatro em Itaqui e um em Pelotas) e o primeiro trecho da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), entre Ilhéus e Caetité, na Bahia – um projeto em obras desde 2011 e que ainda recebe críticas de ambientalistas.