Grana na conta

IFIX fecha em alta de 0,18%; HSML11 e VINO11 lideram ganhos

O IFIX, principal índice de fundos imobiliários da Bolsa de Valores brasileira (B3), encerrou o pregão desta segunda-feira (5) em alta de 0,18%, aos 2.980,81 pontos.

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A cotação do IFIX teve sua máxima diária em cerca de 2.987,26 pontos, enquanto a mínima foi de 2.975,55 pontos. O principal destaque de alta da sessão foi o HSI MALL (HSML11), que avançou 2,64%, liderando as maiores altas da sessão.

Na segunda posição despontou o Vinci Offices (VINO11), com alta de 2,24%. Já o More Real Estate (MORE11), a terceira maior alta da lista, ganhou 1,97%.

Na ponta negativa do IFIX hoje, o destaque foi para o FII VBI Logístico (LVBI11), com queda de 2,76%, seguido por BTG Pactual Terras Agrícolas (BTRA11), que caiu 2,60%. Já o fundo Vinci Logística (VILG11) teve perdas de 1,82%.

Maiores altas do IFIX

As 5 maiores altas do IFIX foram:

  • HSML11: +2,64%
  • VINO11: +2,24%
  • MORE11: +1,97%
  • BPFF11: +1,83%
  • TGAR11: +1,75%

Maiores baixas do IFIX

As 5 maiores quedas dos FIIs hoje foram:

  • LVBI11: -2,76%
  • BTRA11: -2,60%
  • VILG11: -1,82%
  • RBRP11: -1,14%
  • RBVA11: -1,09%

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BTRA11 reclama de ocupação irregular e danos causados em fazenda; entenda o caso

BTRA11 – fundo de terras do BTG Pactual – informa nesta segunda-feira (5) que registrou uma ocorrência junto à polícia civil do Estado do Mato Grosso, alegando que houve danos causados em  imóvel localizado no município de Nova Maringá-MT. O fundo afirma que a propriedade está ocupada irregularmente e pede a reintegração da área.

Porém, o fundo ainda não tem conhecimento sobre a origem nem sobre a extensão dos danos causados pelos atuais ocupantes dos imóveis, considerada uma ocupação ilegal. Além disso, o FII pede apuração da polícia em relação ao estado de conservação do ativo.

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A gestora também comenta que a propriedade está ocupada pela Agropecuária Pedra Petra. De acordo com fato relevante publicado pelo fundo, esse é um dos motivos do pedido de rescisão antecipada do contrato de direito real de superfície firmado com Milton Cella e Roseli Cella, da fazenda Vianmacel.

Diante dessa situação, o BTRA11 está tomando as medidas judiciais, buscando a responsabilizações dos possíveis culpados pelos danos à fazenda de propriedade do fundo.

Porém, na semana passada, a decisão liminar que dava a reintegração de posse ao BTRA11 foi derrubada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso. A Justiça alegou que precisa de mais informações para manter a reintegração. A gestora diz que vai recorrer.

O BTRA11 comprou a fazenda Vianmacel em agosto de 2021 por R$ 81 milhões, em uma operação sale-leaseback. Neste caso, o fundo arrendou o imóvel para o antigo proprietário, Milton Cella. Em junho de 2022, o antigo dono da terra entrou com pedido de recuperação judicial.

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Com o problema com o ex-proprietário, o fundo teve de reduzir seus rendimentos pagos aos cotistas. Os dividendos do BTRA11, que até então eram de R$ 0,94, foram reduzidos para R$ 0,70 por cota.

Para piorar a situação do fundo, um credor do Grupo Cella entrou com ações judiciais questionando a operação de compra e venda das terras entre o fundo e o antigo proprietário. Mas uma decisão da Justiça deu causa ganha ao fundo, sendo que o próprio credor reconheceu a posse da terra pelo BTRA11.

Agora, após a suspensão da liminar que dava a reintegração de posse ao BTRA11, o fundo quer entrar com recurso, além de buscar apuração dos fatos que envolvem os danos causados à fazenda.

No IFIX, o BTRA11 terminou a sessão sendo negociado a R$ 88,38, queda de 2,60%.

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Victória Anhesini

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