Ibovespa: GPA (PCAR3), B2W (BTOW3) e Weg (WEGE3) são piores quedas da semana

Após a sua cisão com o Assaí (ASAI3), o GPA (PCAR3) foi destaque entre as quedas do Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira. Apesar disso, alguns analistas afirmaram que o recuou não é necessariamente negativo.

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O varejista foi seguido pela B2W (BTOW3), braço digital da Lojas Americanas (LAME4), que divulgou seu balanço nesta semana.

Weg (WEGE3), Fleury (FLRY) e Azul (AZUL4) fecham o grupo das cinco maiores quedas do Ibovespa nos primeiros pregões de março.

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Confira quanto cada ação recuou:

  • GPA: recuou 72,4%, sendo negociada a R$ 22,91
  • B2W: recuou 12,82%, negociada a R$ 71,49
  • Weg: recuou 6,42%, negociada a R$ 73,05
  • Fleury: recuou 6,19%, negociada a R$ 26,83
  • Azul: recuou 6,06%, negociada a R$ 40,60

O SUNO Notícias compilou as informações que influenciaram nas ações que registraram as piores quedas.

1 – GPA lidera quedas do Ibovespa após cisão do Assaí

Maior queda disparada do Ibovespa na semana, o GPA separou o seu braço atacadista dos seus negócios. Enquanto o Assaí valorizou cerca de 400%, o braço de varejo do grupo amargou forte queda.

A queda do GPA, porém, para a analista de varejo da XP Investimentos Danniela Eiger, não é necessariamente ruim, mas sim um “movimento natural da cisão”.

Mesmo com a queda, os acionistas antigos, que iniciaram a semana tanto com ações do GPA quanto do Assaí, distribuídas após a separação, viram os dois ativos valorizem, no conjunto, cerca de 16,2% em suas carteiras apenas no primeiro pregão.

2 – B2W tem resultado considerado fraco

A B2W, e-commerce da Lojas Americanas, divulgou seu balanço nesta quinta-feira (4). O crescimento da companhia no consolidado do ano foi considerado insuficiente por ter sido menor do que o registrado por seus concorrentes em um ano em que as vendas online dispararam por conta da covid-19.

Entretanto, alguns analistas pontuaram, que apesar do crescimento menor, a B2W conseguiu segurar suas margens de lucro.

3 – Weg acumula mais uma semana de queda e é terceira pior baixa do Ibovespa

A Weg vem, desde a metade de janeiro, acumulando uma série de quedas. Ao total, a empresa de equipamentos elétricos cai quase 20%.

Na época em que a ação começou a desvalorizar, analistas estavam apontando que as ações da empresa estariam “esticadas”, ou seja, mais caras do que o valuation sugeriria. Após a divulgação dos resultados da empresa, no dia 24 de fevereiro, as ações caíram ainda mais, acumulando, desde então, uma baixa de 15%.

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4 – Grupo Fleury cai com maior competição no setor da saúde

Mais do que por causa própria, o Grupo Fleury foi impactado nesta semana, principalmente, pela notícia de que a Dasa, uma importante concorrente no setor de laboratórios de exames, está preparando uma reabertura de capital (IPO) na bolsa de valores.

A notícia vem em meio a uma maior competição no setor de saúde, com, por exemplo, a fusão da Hapvida e da NotreDame Intermédica e também com o avanço da Rede D’Or, que realizou seu IPO há pouco tempo e está realizando aquisições.

5 – Azul cai após divulgar seu balanço do quarto trimestre

A Azul tornou público seu balanço do quarto trimestre de 2020 na última quarta-feira. A companhia reportou um prejuízo líquido ajustado de R$ 918,2 milhões no intervalo. No consolidado de 2020, o déficit foi de R$ 4,6 bilhões.

A melhora nos números do trimestre na comparação com o restante do ano, com o setor aéreo impactado pela pandemia da covid-19, não foi suficiente para convencer os investidores, que venderam ações da companhia e a tornaram a quinta pior queda do Ibovespa na semana.

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Vitor Azevedo

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