Ibovespa tropeça em risco fiscal e desaba 2,75%; GetNet (GETT11) derrete 20%

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Veja as últimas notícias que movimentaram o mercado

Principal ETF brasileiro, índice reflete clima de tensão no mercado brasileiro com a demissão de quatro secretários do ministério da Economia.

O secretário do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, e o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, pediram demissão nesta quinta-feira (21).

A notícia vem após tensões em Brasília para abrir espaço no orçamento de 2022 para mais gastos, a despeito do teto de gastos.

O IFIX, Índice de Fundos Imobiliários da B3, fechou a sessão desta quinta-feira (21) em forte queda de 0,49%, aos 2.724,94 pontos.

O principal índice acionário da Bolsa de Valores de São Paulo (B3) retornou ao patamar de 107 mil pontos, em meio aos temores acerca do risco fiscal. No fechamento, o Ibovespa caiu 2,75%, a 107.735,01 pontos.

O giro financeiro somou R$ 43.254.272.225 e quantidade de negócios chegou a 5.798.221.

O dólar encerrou as negociações desta quinta-feira (21) em alta de 1,92%, frente ao real, valendo R$ 5,688 na venda.

Em defesa do programa do Auxílio Brasil, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) negou a possível irresponsabilidade fiscal do Planalto. Ninguém está furando o teto, não”, afirmou em cerimônia de inauguração de obra do Projeto de Integração do Rio São Francisco, no interior da Paraíba.

O teto tem sido o motivo de derrocada do Ibovespa nos últimos dias, com possibilidade de ser estourado com a proposta de pagar o valor médio de R$ 400 aos beneficiários do Auxílio Brasil, programa de transferência de renda que deve substituir o Bolsa Família.

Nesta quarta (20), Paulo Guedes admitiu a necessidade de uma “licença para gastar” pelo menos R$ 30 bilhões acima do teto para bancar o benefício, o que provocou forte reação do mercado, com alta do dólar e queda na Bolsa.

O dólar disparou nesta quinta-feira (21), com a moeda norte-americana encostando em R$ 5,67, na máxima, no mercado à vista, e superando os R$ 5,68 no mercado futuro. O mercado precifica no câmbio a preocupação de que o governo fure o teto de gastos e abra caminho para um maior déficit fiscal.

O Ibovespa opera em forte queda na tarde desta quinta-feira (21), com o risco fiscal fazendo preço na Bolsa brasileira. O índice cai aos 106 mil pontos. Os investidores digerem as falas do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre a acomodação do Auxílio Brasil fora da regra fiscal.

O presidente Jair Bolsonaro, em evento em Pernambuco, disse que governo decidiu atender caminhoneiros autônomos e em torno de 750 mil caminhoneiros receberão ajuda para compensar o aumento do diesel, publica a Arko Advice. Mercado viu essas declaração como piora em dia conturbado.

Dólar chega à  máxima de R$ 5,6800, alta de 2,14%

O dólar segue subindo no início da tarde desta quinta, com a preocupação fiscal ainda repercutindo. O dólar hoje registrou às 14:04 crescimento de 1,06%  a R$ 5,6569.

Além da tensão fiscal no Brasil, o cenário da moeda no exterior também é influente. Com os dados positivos do auxílio-desemprego nos EUA, há a expectativa que o Fed realize um corte de estímulos na economia. Além disso, a Evergrande anunciou que não conseguiu vender 50,1% de sua participação no negócio de serviços para propriedades, algo que reativa temor do mercado.

A tensão fiscal do País apoia fortes ganhos do dólar ante o real nos primeiros negócios desta quinta-feira (21). Às 10h45, o dólar hoje subia 0,48%, a R$ 5,62.

Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, o novo arranjo de benefícios do Auxílio Brasil deve ter um custo extra de R$ 51,1 bilhões em 2022, dos quais pelo menos R$ 30 bilhões extrateto já teria o aval do ministro da Economia, Paulo Guedes.

Com isso, há expectativas sobre nova intervenção do Banco Central (BC), com injeção de liquidez “extra”, que poderia amenizar também a volatilidade, e porque o real opera bem mais desvalorizado ante o dólar no exterior do que seus pares emergentes e ligados a commodities.

Ação 5

Notícias que movimentaram a bolsa de valores

Temor fiscal derruba Ibovespa
Ser Educacional espera captação em 2022
IRB Brasil tem lucro de R$ 84,8 milhões

Preocupação com situação fiscal doméstica derruba Ibovespa

O principal temor do mercado nesta quarta-feira foi relativo à situação fiscal do país, dada a possibilidade de parte do pagamento do Auxílio Brasil, programa que substituirá o Bolsa Família com pagamento de R$ 400, ficar fora do teto de gastos.

Ontem, o ministro disse que o governo pediria um “waiver” (perdão temporário) do teto de gastos para tornar viável o novo programa social. A repercussão negativa levou à equipe econômica a sinalizar uma mudança da regra do teto de gastos. O mercado tampouco recebeu positivamente.

A isso se soma o anúncio do presidente da República Jair Bolsonaro de que o governo dará um auxílio de R$ 400 para os caminhoneiros para compensar o aumento do diesel.

CEO da Ser Educacional (SEER3) espera “grande captação” de alunos em 2022

A Ser Educacional (SEER3) teve captação recorde de alunos no terceiro trimestre deste ano e a expectativa é de que em 2022 a companhia volte a captar “muito bem”. Na análise do CEO da Ser, Jânyo Diniz, o pior já passou e os alunos já postergaram demais a decisão de estudar.

Para o CEO da Ser Educacional, a pandemia foi um momento difícil para empresa, com queda na captação de alunos e aumento de evasão. Mas com a retomada da economia e o avanço da vacinação, o estudante não deve esperar mais, pois sabe que isso pode comprometer seu desenvolvimento profissional.

“Os alunos já postergaram demais a decisão de estudar. Alguns estão esperando há um ano e meio, e isso tem reflexo negativo na vida profissional, até porque quem tem formação acaba competindo por melhores cargos na empresa”, disse Jânyo Diniz em entrevista exclusiva ao Suno Notícias.

IRB Brasil (IRBR3): ação judicial garante lucro de R$ 84,8 milhões em agosto

O IRB Brasil (IRBR3) teve um lucro líquido de R$ 84,8 milhões em agosto deste ano, impactado positivamente por números decorrentes de ação judicial referente ao PIS/PASEP.

O prêmio emitido pelo ressegurador, em agosto, foi de R$ 750,5 milhões, avanço de 7,6% em 12 meses. A operação brasileira contribuiu com R$ 454,7 milhões, enquanto os negócios no exterior registraram R$ 295,8 milhões.

As despesas com sinistros do IRB Brasil, em agosto deste ano, somaram R$ 533,7 milhões, segundo o comunicado ao mercado. O número é 10,1% inferior a agosto do ano passado, quando atingiram R$ 593,8 milhões. O índice de sinistralidade do ressegurador ficou em 87,2% no acumulado de 2021, equivalente a uma despesa de sinistro de R$ 3,699 bilhões.

Desempenho dos principais índices

Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:

Ibovespa hoje: -2,75% / 107.735,01
IFIX hoje: -0,49% / 2.734,94
IBRX hoje: -2,71% / 45.972,53
SMLL hoje: -4,05% / 2.505,63
IDIV hoje: -2,73% / 6.429,91

Última cotação do Ibovespa

De forma distinta ao Ibovespa hoje, o índice acionário encerrou as negociações na última quarta com uma alta de 0,10%, aos 110.786.43 pontos.

(Com Estadão Conteúdo)

Ainda com falas de membros do governo sobre uma possibilidade de furar o teto de gastos, o Ibovespa ampliou as quedas do último dia e abre esta quinta (21) em baixa de 1,3% aos 109.324 pontos.

O Ibovespa futuro abriu em queda nesta quinta. Reagindo às informações de que o teto de gastos deve ser furado em, ao menos, R$ 30 bilhões, os investidores colocam na mesa do risco fiscal que acompanha o País.

Por volta das 9h27, o índice futuro recuava 0,65%.

As American Depositary Receipts (ADRs) da Petrobras também caem na pré-abertura nesta manhã, após a prévia operacional divulgada ontem à noite ficar aquém do esperado. Os papéis da petroleira têm queda de 3,84% nos Estados Unidos.

Acompanhe o Morning Call do Suno Notícias, ao vivo, a partir das 9h.

Bom dia.

Os mercados passam por correção na manhã desta quinta. Os últimos dias foram majoritariamente positivos, a despeito das preocupações conjunturais, de desaceleração econômica e inflação global. Resultados corporativos trazem um viés altista, por outro lado.

No Brasil, o Ibovespa até tentou ensaiar uma recuperação na véspera, mas fechou perto da estabilidade. O avanço de 0,10% do índice demonstra que as preocupações da terça, que derrubaram a Bolsa, persistem. Os olhares continuam voltados para Brasília e seus compromissos fiscais.

Confira o desempenho das Bolsas mundiais por volta das 8h28:

Estados Unidos

• Dow Jones Futuro: -0,29%
• S&P 500 Futuro: -0,25%
• Nasdaq Futuro: -0,28%

Europa

• Dax (Alemanha): -0,09%
• FTSE 100 (Reino Unido): -0,49%
• CAC 40 (França): -0,39%
• FTSE MIB (Itália): -0,05%
• Euro Stoxx 50 (regional): -0,29%

Ásia

• Shanghai SE (China): +0,22% (fechado)
• Nikkei (Japão): -1,87% (fechado)
• Hang Seng Index (Hong Kong): -0,45% (fechado)
• Kospi (Coreia do Sul): -0,19% (fechado)