Ibovespa avança 0,52% em dia de correção e expectativas pela Superquarta
O Ibovespa fechou esta segunda-feira (8) em alta de 0,52%, aos 158.187 pontos, em um movimento de correção após a forte queda da sexta-feira. A sessão foi marcada por volatilidade, com o índice alternando leves altas e baixas enquanto investidores ajustavam posições à espera das decisões de política monetária no Brasil e nos EUA.
Segundo Fernando Bresciani, analista do Andbank, os mercados internacionais operaram mistos, com commodities pressionadas e juros americanos levemente mais altos, enquanto aqui no Brasil o dólar cedia e a Bolsa recuperava parte das perdas recentes.
Superquarta guiou o humor do mercado: A expectativa é de manutenção da Selic em 15% pelo Copom, enquanto o Fed deve cortar 0,25 p.p. segundo projeções de mercado. O foco, porém, recai sobre os comunicados, que podem redefinir o cenário de juros para 2026. Bresciani reforça: “O comunicado de ambos os bancos centrais é muito importante.”
Destaques corporativos: IRB dispara; Vale recua
O dia trouxe forte dispersão setorial:
- IRB (IRBR3) subiu mais de 10% após upgrade do JPMorgan.
- Banco do Brasil (BBAS3) ganhou 2,08%.
- Petrobras (PETR4) avançou 0,92%, mesmo com o Brent em queda.
- Vale (VALE3) caiu 0,68%, acompanhando o minério.
- Santander (SANB11) recuou 0,96%.
- Hapvida figurou entre as maiores quedas do dia.
O volume financeiro totalizou R$ 19,5 bilhões, acima da média anual.
Câmbio devolve parte da alta
O dólar à vista caiu 0,20%, a R$ 5,4209.
Segundo Bruno Shahini, da Nomad, o movimento refletiu três vetores: “Correção técnica pós-disparada de sexta-feira, alívio após distorções no risco e um ambiente externo mais favorável com expectativa de corte do Fed.”
Índices americanos:
- Dow Jones: -0,45%
- S&P 500: -0,35%
- Nasdaq: -0,14%
O Ibovespa encerrou o dia em alta de 0,52%, aos 158.187 pontos, recuperando apenas parte das perdas da última sessão, em um pregão guiado pela correção técnica, pelos movimentos das commodities e pela expectativa crescente em torno da Superquarta, que deve definir o tom dos mercados nos próximos dias.