Dando cor à semana, a abertura do Ibovespa nesta segunda-feira (26) iniciou em tom discretamente negativo. Passadas as primeiras negociações, o principal índice da bolsa da valores marcava 129.693,64 pontos (-0,21%), às 10h41 (de Brasília).
Na abertura do mercado, o preço do barril de petróleo Brent acumulava queda discreta de 0,15% e a Petrobras (PETR4) andava de lado, com ganhos de +0,24%. As ações ordinárias da petroleira (PETR3) estavam com uma variação quase nula (+0,02%).
Enquanto isso, o minério de ferro atingia seus valores mais fracos, negociado na Bolsa de Commodities de Dalian (DCE). Com vencimento em maio, as cotações futuras encerraram as negociações com queda de 2,67%, a 875 iuanes (US$ 121,57).
Atreladas à commodity, as mineradoras do Ibovespa, CSN (CSNA3) e Vale (VALE3) se destacam nesta abertura entre as quedas, de -1,75%.
Maiores altas e baixas do Ibovespa
Por volta das 10h50, a maior alta do início de sessão é da BRF (BRFS3), subindo 4,07% a R$ 13,99.
Com destaque para o mesmo setor alimentício Marfrig (MRFG3) e JBS (JBSS3) vêm logo na sequência com +1,76% e +1,69% em disparada.
Na ponta negativa, destaque para CSN (CSNA3) e Vale (VALE3). Na saúde, Rede D’Or (RDOR3) acumula -1,71% no dia, completando a lista de maiores quedas.
Câmbio do dólar hoje
O Dólar americano (USD) começou o dia em queda no câmbio, em uma perda de -0,17% para o real, a R$ 4,9867, por volta das 10h15.
Nesta semana, o mercado aguarda a atualização da inflação PCE, medida de preços favorita do Federal Reserve (Fed), após os últimos números do CPI e do PPI superarem as expectativas.
Adotando postura igualmente cautelosa, dirigentes do Fed declararam recentemente que o BC americano não tem pressa de começar a reduzir juros.
Também nesta semana, o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA referente ao quarto trimestre de 2023 passará por revisão.
Na Europa, quedas nas principais bolsas com dia esvaziado
Em dia sem indicadores ou balanços relevantes na Europa, investidores vão acompanhar a participação da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, em um debate, no começo da tarde, em busca de eventuais comentários sobre os juros e a economia da zona do euro.
De modo geral, autoridades do BCE disseram nas últimas semanas que precisam estar mais confiantes de que a inflação da zona do euro caminha de forma sustentável para a meta oficial de 2%, antes de cogitarem a possibilidade de cortes de juros.
Às 6h55 (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 0,33% e a de Paris recuava 0,40%, enquanto as de Milão, Madri e Lisboa tinham perdas de 0,35%, 0,21% e 0,75%, respectivamente. Na contramão, a de Frankfurt exibia ligeira alta de 0,08%.
Bolsas asiáticas mistas
As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta segunda-feira (26), com a de Tóquio renovando máxima histórica e a de Xangai interrompendo uma longa sequência de ganhos.
Na volta de um feriado no Japão, o índice Nikkei subiu 0,35% em Tóquio hoje, a 39.233,71 pontos, sustentado por ações de varejistas e atingindo pico histórico pelo segundo pregão seguido.
Ainda entre as bolsas asiáticas, na China continental, os mercados tiveram desempenho misto. O Xangai Composto recuou 0,93%, a 2.977,02 pontos, em um provável movimento de realização de lucros, depois de avançar por oito sessões consecutivas em meio a medidas de estímulos e iniciativas do governo chinês para estabilizar os preços das ações.
Veja o desempenho de outras bolsas da Ásia:
- Shenzhen Composto: alta de 0,44%, a 1.677,15 pontos;
- Hang Seng: caiu 0,54% em Hong Kong, a 16.634,74 pontos;
- Kospi cedeu 0,77% em Seul, a 2.647,08 pontos;
- Taiex: ganho de 0,31% em Taiwan, a 18.948,05 pontos;
- S&P/ASX 200 (Oceania): alta de 0,12% em Sydney, a 7.652,80 pontos.
*Com informações da Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo
Ibovespa na sexta-feira (23)
O Ibovespa encerrou a sessão da sexta-feira (23) em baixa de 0,63%, aos 129.418,73 pontos.
A máxima diária foi de 130.624,33 pontos e a mínima foi de 129.077,28 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 21,9 bilhões.
Na semana, o índice subiu 0,54%.
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