Ibovespa abre estável com Petrobras (PETR4) no negativo; IRB (IRBR3) dispara, Magazine Luiza (MGLU3) cai e dólar recua

O Ibovespa abriu a sessão desta sexta-feira (05) em leve queda, e por volta das 10h20, o índice recuava 0,08%, aos 127.326 pontos.

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O petróleo alta próxima a 0,50% nesta manhã, mas o principal catalisador para a Petrobras deve ser o turbilhão de notícias envolvendo a companhia desde ontem. Desde uma fritura de Prates, passando pela possível indicação de Mercadante e aprovação dos dividendos, a estatal está no foco do mercado.

As ações da Petrobras operam no negativo nesta manhã: Petrobras ON (PETR3), -2,07% a R$ 38,31 e Petrobras PN (PETR4), -1,29% a R$ 37,42. Já a Vale (VALE3) tem leve queda de 0,15% a R$ 60,29.

A maior alta do Ibov no início de sessão é do IRB (IRBR3), +7,24% a R$ 40,11, seguido por B3 (B3SA3), +1,42% a R$ 12,13 e Casas Bahia (BHIA3), +1,47% a R$ 6,88.

Na ponta negativa, PetroReconcavo (RECV3) lidera as perdas com -2,32% a R$ 21,48. Na sequência aparecem Magazine Luiza (MGLU3), -2,26% a R$ 1,73 e os papéis ordinários da Petrobras.

No radar dos investidores

O mercado deve repercutir os dados do relatório de emprego payroll, divulgado nesta manhã nos Estados Unidos. Por lá, foram criadas 303 mil novas vagas não-agrícolas em março, muito acima do consenso de 200 mil. O número tende a trazer um clima de aversão ao risco, uma vez que afasta as expectativas pelo início do ciclo de cortes nos juros americanos.

O cenário doméstico tende a ser contaminado pela volatilidade que vem dos Estados Unidos. Além disso, o mercado por aqui fica atento a qualquer novidade envolvendo a crise na Petrobras e uma possível mudança no comando da companhia.

Maiores altas e baixas do Ibovespa

Cotação do dólar

A cotação do dólar hoje cai 0,14% a R$ 5,0466.

O dólar hoje opera na contramão dos treasuries, que sobem em linha com a deteroriação nas expectativas pelo corte de juros nos Estados Unidos.

Bolsas asiáticas fecham em baixa

As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta sexta-feira, após comentários de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) alimentarem temores de que o Fed poderá adiar cortes de juros e derrubarem Wall Street ontem.

Liderando as perdas na Ásia, o índice japonês Nikkei teve queda de 1,96% em Tóquio, a 38.992,08 pontos, pressionado por ações de corretoras e ligadas a semicondutores, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 1,01% em Seul, a 2.714,21 pontos, e o Hang Seng voltou de um feriado em Hong Kong praticamente estável, com ligeiro ajuste para baixo na pontuação, a 16.723,92 pontos.

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Os mercados da China continental e de Taiwan não operaram pelo segundo dia consecutivo em função de um feriado.

Ontem, o presidente da distrital do Fed em Minneapolis, Neel Kashkari, levantou dúvidas sobre a possibilidade de o BC americano cortar juros este ano se a inflação seguir persistente. Em meio às incertezas sobre a trajetória dos juros americanos, as bolsas de Nova York encerraram o último pregão com perdas de mais de 1%.

Com os investidores focados em juros, o início da visita de cinco dias da secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, à China ficou em segundo plano. Em Guangzhou, Yellen pediu a equiparação de condições para empresas e trabalhadores americanos em território chinês.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho, também sob o peso das dúvidas sobre os juros dos EUA. O S&P/ASX 200 caiu 0,56% em Sydney, a 7.773,30 pontos.

*Com Estadão Conteúdo

Último fechamento do Ibovespa

O Ibovespa encerrou a sessão de ontem (04) em leve alta de 0,09%, aos 127.427,53 pontos.

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Guilherme Serrano Silva

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