Ibovespa abre próximo à estabilidade; Arezzo (ARZZ3) lidera ganhos, Magazine Luiza (MGLU3) tem a maior queda e dólar recua

O Ibovespa abriu a sessão desta segunda-feira (25) próximo à estabilidade, e por volta das 10h20, o índice avançava 0,05%, aos 127.096 pontos.

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O petróleo tem alta na casa de 0,50% nesta manhã, enquanto a Petrobras acompanha o viés: Petrobras ON (PETR3) sobe 0,68% a R$ 37,11 e Petrobras PN (PETR4) avança 0,83% a R$ 36,35.

O minério de ferro teve leve avanço nesta madrugada, na China, ao passo que a Vale (VALE3) também apresenta alta tímida: +0,18% a R$ 61,06.

A maior alta do Ibovespa no início da sessão é da Arezzo (ARZZ3), +2,74% a R$ 62,32, seguida por Cogna (COGN3), +2,45% a R$ 2,51 e Grupo Soma (SOMA3), +2,37% a R$ 7,35.

Na ponta negativa, Magazine Luiza (MGLU3) lidera as perdas com -2,08% a R$ 1,88. CCR (CCRO3), -1,78% a R$ 13,79 e Braskem (BRKM5), -1,76% a R$ 26,82, completam a lista dos piores desempenhos;

No radar dos investidores

Em semana mais curta por conta do feriado da Sexta-Feira Santa, os investidores aguardaram a ata da última reunião do Copom, a ser divulgada na terça-feira. No mesmo dia, o mercado vai acompanhar também a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de março.

Olhando para o cenário internacional, hoje é dia da divulgação, por parte do Fed, do Índice de Atividade Nacional, de fevereiro, que mede a atividade económica global e as pressões inflacionárias. Na terça, o Conference Board vai apresentar os dados de Confiança do Consumidor.

Na quinta, será anunciado o ainda PIB final dos EUA do quarto trimestre – o consenso prevê crescimento de 3,2%. Na sexta a expectativa é pelos dados do deflator de despesas com consumo pessoal (o PCE), Índice de Preços para Despesas com Consumo Pessoal, métrica de inflação utilizada pela política monetária dos EUA. A projeção do mercado é por uma alta mensal de 0,3%.

Maiores altas e baixas do Ibovespa

Cotação do dólar

A cotação do dólar hoje recua 0,38% a R$ 4,9806.

O dólar hoje recua na contramão dos treasury yields nos Estados Unidos e à espera de dados econômicos no Brasil e no exterior.

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Bolsas da Ásia caem antes de dados na China

As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta segunda-feira (25), com as da China à espera de novos dados econômicos e a de Tóquio sucumbindo à realização de lucros após recentes máximas históricas.

Hoje, na China continental, o índice Xangai Composto caiu 0,71%, a 3.026,31 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 1,86%, a 1.749,15 pontos, à medida que investidores mantiveram a cautela antes de indicadores locais sobre lucro industrial e atividade econômica (PMIs), a ser divulgados nos próximos dias.

No mercado japonês, o Nikkei teve queda de 1,16% em Tóquio, a 40.414,12 pontos, em um movimento de realização de lucros após o índice atingir níveis recordes nos dois pregões anteriores.

Em outras partes da Ásia, as perdas foram modestas: o sul-coreano Kospi cedeu 0,40% em Seul, a 2.737,57 pontos, o Hang Seng recuou 0,16% em Hong Kong, a 16.473,64 pontos, e o Taiex caiu 0,18% em Taiwan, a 20.192,25 pontos.

Na sexta-feira (22), as bolsas de Nova York encerraram a semana sem direção única, em um pregão sem fôlego, após reagirem com máximas históricas à sinalização de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) continua planejando cortar seus juros três vezes este ano.

Último fechamento do Ibovespa

O Ibovespa encerrou a sessão de sexta-feira (22) em queda de 0,88%, aos 127.027,10 pontos.

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Guilherme Serrano Silva

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