Hyundai e Uber anunciam parceria para o desenvolvimento de carro voador
A Hyundai anunciou, na última segunda-feira (6), uma parceria com a Uber no desenvolvimento de carros voadores. A divulgação foi realizada durante a Consumer Electronics Show (CES), a maior feira de tecnologia do mundo que acontece em Las Vegas, nos Estados Unidos.
A Hyundai afirmou que vai iniciar as atividades junto à companhia de transporte para a criação dos veículos elétricos. A Uber, no entanto, já possui um conceito de aeronave já desenvolvido, com autonomia de até 100 quilômetros, carregando quatro passageiros e um piloto.
Além disso, a companhia tem trabalhado junto a autoridades e empresas do ramo, como a Embraer (EMBR3)e a Boeing, para fazer os primeiros testes urbanos da tecnologia ainda em 2020. O objetivo é de ter operações comerciais em três anos.
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Todavia, a Hyundai, é a primeira montadora de veículos a se unir ao projeto. “A Hyundai vai produzir e desenvolver os veículos, enquanto o Uber vai dar apoio e serviços, conexões ao transporte terrestre e uma rede de compartilhamento global”, afirmaram as empresas em um comunicado.
Na parceria entre as empresas, a Hyundai produzirá e implantará os veículos aéreos e a Uber fornecerá serviços de suporte ao espaço aéreo, conexões para transporte terrestre e interfaces com os consumidores por meio de uma rede de compartilhamento de passeio aéreo.
Durante sua apresentação na CES, a Hyundai salientou que o custo da tecnologia será o principal foco da pesquisa. “O custo para mobilidade urbana aérea deve ser muito baixo, para permitir que todos aproveitem a liberdade de voar”, relatou o líder da área de mobilidade área e urbana da montadora sul-coreana e ex-funcionário da agência espacial americana Nasa, Shin Jai-won.
Segundo ele, a indústria de carros voadores deve superar com facilidade a quantidade de aviões comerciais voando pelo mundo assim que atingir um nível estável – atualmente, em torno de 25 mil aeronaves. Em 2019, a Hyundai prometeu investir US$ 1,5 bilhões (R$ 6,09 bilhões) para desenvolver a “mobilidade urbana e aérea” até 2025.
