Hapvida (HAPV3) investirá R$ 250 milhões para ampliar infraestrutura

A Hapvida (HAPV3) investirá neste ano R$ 250 milhões para aumentar e melhorar sua infraestrutura de atendimento médico. As informações são do jornal “Valor Econômico” e foram publicadas nesta quarta-feira (6).

Além desse valor, a família Pinheiro, que controla a Hapvida, irá investir R$ 200 milhões em aquisições, obras e reformas de imóveis. Este valor será aplicado por meio da Canadá Investimentos, que pertence a controladora da operadora de planos de saúde.

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De acordo com o presidente da Hapvida, Jorge Pinheiro, a empresa está construindo novos hospitais ou fazendo aquisições nas seguintes regiões: Manaus, Belém, Bahia, Pernambuco, Alagoas, Recife e Natal.

No Sul, Sudeste e Centro-Oeste, a Hapvida estima que serão construídos, até 2024, três novos hospitais e quatro novos pronto-atendimentos. Eles irão operar por intermédio das operadoras: São Francisco, Américas e RN, que foram adquiridas em 2019.

Do valor total que será investido pela Hapvida, R$ 65 milhões já foram utilizados para ampliar a infraestrutura de atendimento aos pacientes que estão com suspeita ou tem coronavírus. “Temos condições para abrir de imediato mais 300 leitos e 100 de UTI [Unidade de Terapia Intensiva] se houver necessidade para atender pacientes do novo coronavírus”, afirmou Pinheiro.

A Hapvida possui, atualmente, 2,6 mil leitos. Do total, 555 são de UTIs (Unidade Tratamento Intensivo). A taxa media de internação no grupo está em aproximadamente 62%. Na última terça-feira (5), 271 pacientes estavam internados em enfermaria. Outros 178 estavam em UTIs.

Casos de coronavírus em usuários da operadora Hapvida

Até a última terça-feira, 5,5 mil casos de coronavírus haviam sido confirmados entre os usuários da operadora de planos de saúde. O número de vítimas fatais era de 297, além de 1,3 mil estarem em recuperação.

Em Pernambuco, a Hapvida possui o pior cenário, com cerca de 1,9 mil casos confirmados. O Ceará também está em uma situação difícil, contabilizando 1,7 mil pessoas infectadas pelo novo coronavírus.

Juliano Passaro

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