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Acordo na guerra comercial será avaliado pela União Europeia, diz comissário

Acordo na guerra comercial será avaliado pela União Europeia, diz comissário

Acordo na guerra comercial será avaliado pela União Europeia, diz comissário

O chefe de comércio da União Europeia (UE), Phil Hogan, afirmou nesta quinta-feira (16) que o bloco irá verificar se o acordo preliminar entre Estados Unidos e a China na guerra comercial está de acordo com as regras internacionais sobre comércio.

Phil Hogan disse que o “diabo está nos detalhes” durante uma conferência em Londres, falando por chamada de vídeo de Washington, onde ele está com autoridades norte-americanas nesta semana. “Teremos que avaliar se ele é compatível com a Organização Mundial do Comércio (OMC).”

Na última quarta-feira (15), as duas maiores potências do planeta reduziram seus desentendimentos comerciais que se alongavam desde 2018 e que desacelerou a economia global, assinando um acordo para a primeira fase da disputa.

O desdobramento da guerra comercial fez com que a China se comprometesse em comprar ao menos US$ 12,5 bilhões adicionais em produtos agrícolas neste ano, além de mais US$ 19,5 bilhões a mais do que o nível de 2017 de US$ 24 bilhões no ano que vem.

A promessa chinesa de comprar produtos agrícolas dos Estados Unidos considerando as “condições de mercado” expandiu as incertezas de produtores e operadores de commodities de todo o mundo.

Segundo pessoas ligadas ao assunto, a insistência do presidente norte-americano, Donald Trump, em um grande acordo para compras de produtos agrícolas foi a maior divergência nas conversas. A China quer ter a liberdade para comprar com base na demanda por tais insumos.

“O mercado da China é uma parte muito importante do mercado internacional agora. Não é como se qualquer país pudesse exportar (para a China) tantos produtos quanto quiser.

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É preciso mostrar a competitividade do produto”, afirmou o premiê chinês Liu He após a assinatura do acordo, salientando que as negociações partirão das necessidades dos consumidores e a demanda e oferta no mercado.

Na última quarta, após a assinatura do acordo da guerra comercial, quando Liu He disse que as empresas chinesas vão comprar produtos norte-americanos “baseadas em condições de mercado”, as cotações da soja na bolsa de valor de Chicago, chegaram a cair cerca de 1% durante o pregão.

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