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Greve dos servidores: ao menos 19 categorias podem paralisar atividades por reajuste salarial

Está marcada para a próxima terça (18) uma mobilização de, pelo menos, 19 categorias de servidores por reajuste salarial. Além das paralisações em janeiro para pressionar o governo, haverá uma assembleia em fevereiro para deliberar sobre uma possível greve dos servidores.

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O Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) aprovou no dia 29 de dezembro um calendário de mobilização da categoria de servidores. Assim, os servidores, apoiados por seus sindicatos, devem suspender os trabalhos nos dias 18, 25 e 26 de janeiro. Já a decisão sobre uma eventual greve dos servidores ficou para o mês que vem.

Segundo o Fonacate, entre as categorias que deliberam sobre a paralisação, estão:

  • Auditores da Receita
  • Funcionários do Banco Central (BC)
  • Servidores da Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
  • Auditores e técnicos da Controladoria-Geral da União (CGU)
  • Auditores e técnicos do Tesouro Nacional
  • Servidores da Superintendência de Seguros Privados (Susep)
  • Auditores do Trabalho;
  • Oficiais de inteligência;
  • Servidores das agências de regulação
  • Analistas de comércio exterior;
  • Servidores do Itamaraty
  • Servidores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)
  • Defensores públicos federais
  • Especialistas em políticas públicas e gestão governamental
  • Auditores fiscais federais agropecuários
  • Peritos federais agrários
  • Servidores do legislativo
  • Servidores do judiciário
  • Servidores do Tribunal de Contas da União (TCU)

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Banco Central pode aderir à greve dos servidores

O Banco Central, por exemplo, já confirmou que fará uma paralisação na próxima-terça-feira (18) das 10h às 12h, segundo Fábio Faiad, presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), disse ao jornal Folha de S.Paulo.

Ontem (11) representantes da entidade participaram de uma reunião com o presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, para deliberarem sobre o reajuste salarial, porém não chegaram a uma definição.

Além disso, Faiad disse ao jornal que “a adesão às listas de não assunção de comissões e de entrega das comissões no BC já está próxima de 2.000 servidores, mesmo sendo mês de férias”.

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O presidente do sindicato ainda sinalizou que caso não haja uma proposta concreta sobre o reajuste salarial na próxima reunião com Campos Neto, que deve acontecer ainda esse mês, os servidores passarão a debater a proposta de greve por tempo indeterminado.

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Laura Moutinho

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