GPA (PCAR3) teve “resultados sólidos”, para XP, BTG e Ativa; recomendação de compra é unânime

Após o GPA (PCAR3) divulgar seu balanço na noite desta terça-feira (23), analistas da XP, do BTG Pactual e da Ativa avaliaram os resultados. Em comum, as três casas definiram o balanço da rede de supermercado como “sólido” e reiteraram a recomendação de compra para as ações ordinárias do GPA.

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A XP Investimentos fixou o preço-alvo para 12 meses em R$ 103, o BTG em R$ 99 e a Ativa em R$ 110. Às 11h20, as ações recuavam 0,50% na B3, negociadas a R$ 89,23.

Para a XP, o destaque foi a performance de venda nas lojas remodeladas e a rentabilidade entregue pelo grupo no Brasil, com margem Ebitda em 9%, superior, por exemplo, à performance do Carrefour Brasil, que teve margem de 8,1%.

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Já a Ativa, além das lojas remodeladas, define como destaque o crescimento das marcas exclusivas, o avanço das vendas online (198% no ano), a baixa alavancagem e posição de caixa. A casa pontua também para a boa performance do Grupo Éxito, braço do GPA no Uruguai, Argentina e Peru, que viu suas vendas mesmas lojas avançaram 7,8%.

O BTG vê como positivo, além dos pontos apontados pelas outras casas, a performance da divisão multivarejo e a melhor margem bruta no Brasil, impulsionada por uma “estratégia de preços mais assertiva e um menor impacto das reformas de lojas”.

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Pontos negativos do balanço do GPA incluem maiores despesas

Para os negócios do exterior, o BTG definiu os resultados do braço do GPA na América Latina como “mistos”: saudáveis na Colômbia, decentes no Uruguai e “impactados pelas restrições” na Argentina.

Entre as ressalvas, os analistas do BTG e da Ativa pontuam o crescimento das despesas gerais, administrativas e com vendas do GPA. Para a segunda casa e para a XP investimentos, a menor margem bruta e margem Ebitda do Grupo Éxito também deve ser acompanhada, bem como o baixo crescimento da marca Pão de Açúcar no Brasil.

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Vitor Azevedo

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