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Ministros que pretendem se candidatar nas eleições deixam cargos; veja lista

Reforma na Esplanada dos Ministérios: Ministros que pretendem se candidatar nas eleições deixam cargos. Foto: Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Reforma na Esplanada dos Ministérios: Ministros que pretendem se candidatar nas eleições deixam cargos. Foto: Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro publicou, no Diário Oficial da União desta quinta-feira (31), uma série de decretos que exoneram, a pedido, ministros e secretários.

O objetivo é abrir a eles a possibilidade de se candidatarem a cargos públicos nas eleições de 2022.

Segundo a legislação vigente, o prazo de desincompatibilização – ou seja, período para que os candidatos deixem os cargos públicos a fim de evitar conflito de interesses – vai até sábado (2). Políticos que pretendem disputar a reeleição não precisam deixar o cargo.

Veja a lista de ministros que deixam o governo

Ao todo são dez os ministros e secretários que deixam os cargos atuais, de olho na possibilidade de conquistarem um cargo eletivo na disputa deste ano. Confira:

Foram publicados também decretos alterando as chefias da Secretaria de Governo, pasta até então ocupada por Flávia Arruda, que dá lugar a Célio Faria Júnior; e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), com a exoneração do diretor-geral Alexandre Ramagem Rodrigues.

Há pouco, o ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, foi exonerado do cargo e nomeado assessor especial do presidente Jair Bolsonaro. Assume em seu lugar o Comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira.

Mudança na paisagem política

Além das mudanças na Esplanada dos Ministérios, o dia é de movimentação também entre os pré-candidatos.

O ex-juiz e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro, segundo o Estadão, deve desistir de disputar a cadeira da Presidência da República e deixar o Podemos em favor do União Brasil.

No PSDB, a recusa do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), em deixar o governo do Estado para disputar a chefia do Executivo federal causou uma crise entre tucanos. O governador deve prestar mais informações em entrevista coletiva às 16h de hoje.

(Com informações da Agência Brasil.)

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