Gol (GOLL4) vê viagens de lazer próximas ao nível pré-covid

Apesar da pandemia do coronavírus (covid-19), a Gol (GOLL4) já vê a demanda por viagens a lazer próxima ao nível pré-covid. De acordo com o presidente da companhia aérea, Paulo Kakinoff, a demanda por voos de lazer já chegam a 80% do patamar anterior a pandemia.

 

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“A procura por viagens de lazer já é muito comparável ao que tínhamos no pré-covid, de 75% a 80% do que tínhamos antes. Considerando que, por enquanto, ainda não retomamos os voos internacionais, e que eles representavam 15% da nossa demanda, isso nos dá uma comparação quase que direta: nesse dezembro e janeiro, teremos uma demanda muito parecida com a do período pré-covid”, disse o executivo da Gol em entrevista a revista “Exame”.

“Nesse dezembro e janeiro, teremos uma demanda muito parecida com o período pré-covid”, completou. Segundo o presidente da Gol, a demanda menor que ainda afeta a empresa é a de viagens corporativas.

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“Nós não estamos sentindo um arrefecimento na demanda devido à limitação da pandemia e ao poder aquisitivo. A demanda que não está se apresentando em relação ao período pré-covid é a de viagens corporativas das grandes empresas. A maior parte ainda mantém restrição a viagens e ao trabalho presencial. Esse grupo era uma parcela importante da nossa demanda”, afirmou à Exame.

Gol vai reforçar oferta em alta temporada

No início do mês, a Gol informou que terá mais voos nos meses de dezembro e janeiro, recompondo 75% de sua oferta de assentos ante mesmo período do ano passado.

Com todas as bases em que opera no Brasil reabertas, a companhia aérea salientou que terá uma malha de alta temporada voltada para destinos turísticos em diversas regiões do País. A extensão das operações da Gol está prevista para começar a partir de 18 de dezembro.

De acordo com a empresa, serão cerca de 556 voos por dia no período, o que representa uma acréscimo de 50% dos voos e de 54% de oferta de assentos no comparativo com novembro; para 62 destinos, sendo 58 próprios e 4 através de parceiras regionais, com 30 novas rotas em relação ao mês anterior.

O novo movimento da companhia terá destaque para a região Nordeste, que contará com novas opções diretas decolando do Sul ao Norte.

Os voos internacionais da Gol, por sua vez, continuam com previsão de retorno gradual a partir de março do ano que vem.

Além disso, no início do mês passado, a Gol informou que a demanda (RPK) registrou um crescimento de 34% sobre setembro, enquanto a oferta de voos (ASK) aumento 37%.

O número de decolagens, na comparação com o mesmo mês do ano passado, estava 48,3% menor: eram 21.777 mil, e, na época, 11.256. Já a taxa de ocupação, que interfere diretamente no custo por voo, ficou em 78,0%, ante 81,7% em outubro passado, segundo a Gol.

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Vinicius Pereira

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