Gol (GOLL4) prevê consumo de caixa de R$ 2 milhões/dia no 1º trimestre de 2021

A Gol (GOLL4) divulgou nesta sexta-feira (8) informações atualizando investidores sobre sua situação operacional e financeira atual. A companhia projeta, para o primeiro trimestre de 2021, uma queima de R$ 2 bilhões de caixa por dia.

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Segundo o fato relevante, a Gol considera ter liquidez de cerca de R$ 2,5 bilhões. Há ainda o potencial para alcançar R$ 5 bilhões, se necessário, através de outras fontes.

Em dezembro, a Gol reduziu seu endividamento no curto prazo para um total de R$ 790 milhões. O prazo médio de vencimento das dívidas da companhia de longo prazo agora é de dois anos, e excluindo arrendamento de aeronaves e notas perpétuas, de três.

No último mês, a empresa conseguiu reverter sua projeção, que previa uma queima de caixa de R$ 3 milhões por dia, gerando caixa líquido de R$ 6 milhões por dia. Foi o segundo mês seguido de geração de caixa.

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Caso o feito não se repita, a Gol afirma ter a liquidez necessária para financiar capital de giro, despesas e serviços de dívida enquanto os voos retomam.

Voos avançam 29% na base mensal

A média de voos diários da companhia no último mês de 2020 alcançou 476, alta de 29% na comparação com novembro, quando a média era de 369 voos. Nos períodos de pico de dezembro, próximo às datas festivas, a Gol chegou a operar 610 voos por dia.

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Na comparação do quarto trimestre com o terceiro, a busca por passagens aéreas cresceu 46%. A venda em todos os canais de comercialização da Gol avançou 24% na mesma base.

Em janeiro, a Gol espera ampliar sua oferta para 550 voos por dia, com picos de aproximadamente 620 voos diários. A empresa espera terminar o primeiro trimestre de 2021 oferecendo 70% do patamar do primeiro trimestre de 2020, período em que a pandemia ainda não havia se estabelecido.

Gol trabalha para reduzir gastos diminuindo frota

Para equilibrar oferta e demanda, a Gol vem trabalhando no controle de sua frota de aeronaves. Desde o inicio da pandemia do coronavírus, a companhia aérea reduziu sua frota em 14 aeronaves Boeing 737, que foram arrendadas, e em diminui em 34 unidades o número de encomendas de aviões 737 MAX.

A empresa brasileira, aliás, foi a primeira aérea do mundo a reiniciar os voos comerciais com o Boeing 737 MAX, modelo que foi retirado de uso em todo o mundo por cerca de 20 meses após dois acidentes.

Segundo a Gol, o retorno ao serviço do modelo permitirá a expansão gradual da sua malha e diminuirá os custos nos próximos anos.

 

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Vitor Azevedo

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