VGHF11 paga dividendos de IPCA + 7,3% e lucro cresce 42,39%; confira valores
Em junho de 2025, o fundo imobiliário VGHF11 apresentou um resultado mensal de R$ 18,227 milhões, com crescimento de 42,39% em relação ao registrado em maio, quando o fundo havia apurado R$ 12,8 milhões de lucro líquido.

A receita total do VGHF11 no mês alcançou R$ 19,205 milhões, enquanto as despesas operacionais do fundo VGHF11 ficaram em torno de R$ 978,5 mil.
A partir desse resultado, os dividendos distribuídos aos cotistas somaram R$ 16,472 milhões, o que corresponde ao valor de R$ 0,10 por cota. Com base na cota patrimonial de maio, essa remuneração representa uma rentabilidade líquida anualizada de 15,8%.
Nos últimos 12 meses, o FII VGHF11 acumulou uma distribuição total de R$ 1,08 por cota, equivalente a uma rentabilidade líquida anual de 13,2% ou IPCA acrescido de 7,3%.
Durante o mês, o patrimônio líquido do fundo teve um leve acréscimo de R$ 0,02 por cota. Esse ganho patrimonial foi impulsionado pela valorização dos ativos da carteira de fundos imobiliários, que acompanharam o desempenho positivo do IFIX, o qual registrou alta de 0,64% no período.
O que mudou na carteira do VGHF11?
Em relação à composição da carteira, houve movimentações tanto na alocação em valor quanto em renda. Na “carteira VALOR”, o fundo investiu R$ 20,7 milhões em ativos, sendo R$ 10,2 milhões em cotas de SPEs de empreendimentos residenciais em São Paulo e R$ 10,5 milhões em cotas de outros FIIs.
Por outro lado, foram realizadas vendas da ordem de R$ 8,5 milhões pelo fundo imobiliário VGHF11, sendo R$ 6,9 milhões em ações e R$ 1,6 milhão em cotas de FIIs.
Já na carteira de RENDA, o fundo efetuou compras líquidas de R$ 9,7 milhões em CRIs e FIIs. O principal destaque foi um aporte de R$ 10,9 milhões na linha “Aquisição de Unidades FII”, além do recebimento da amortização integral do CRI Jandira Park. Assim, essa carteira passou a representar 59,1% dos ativos-alvo ao final de junho, alta frente aos 55,7% do mês anterior.
Ao fim de junho, o VGHF11 tinha uma alocação de 103,9% de seu patrimônio líquido em ativos-alvo, distribuídos em 157 ativos distintos, somando um investimento total de R$ 1,466 bilhão.
Além disso, o fundo VGHF11 mantinha R$ 58,5 milhões (equivalentes a cerca de 4,1% do patrimônio) em operações compromissadas reversas com CRIs, contratadas a CDI + 0,8% ao ano. Os recursos líquidos permaneciam aplicados em instrumentos de caixa.