SARE11: fundo imobiliário fatura R$ 8,11 milhões e segue com dividendos suspensos
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O mês de julho trouxe novos números para o fundo imobiliário SARE11. A receita total atingiu R$ 8,111 milhões, um pequeno avanço em relação ao faturamento de junho, que havia encerrado em R$ 8,045 milhões.

Do lado das despesas, o fundo imobiliário SARE11 desembolsou R$ 3,117 milhões no período, o que levou a um resultado líquido de R$ 4,994 milhões.
A distribuição de dividendos do SARE11 continua suspensa, conforme já havia sido comunicado ao mercado em 1º de julho de 2025. Isso permanece válido até que a liquidação do fundo seja concluída, assim que for concluída a transferência de todos os ativos para o BTLG11.
Após essa etapa, os cotistas receberão cotas do BTLG11, entregues somente depois da amortização e liquidação integral do SARE11. Segundo a gestão, os trâmites continuam em ritmo avançado. A diligência entre comprador e vendedor têm mostrado progresso, e a expectativa permanece sendo de concluir a operação até o fim de 2025.
Todo o resultado acumulado será direcionado aos cotistas do SARE11 na etapa final do processo. Atualmente, há aproximadamente R$ 13 milhões em reservas, o que equivale a R$ 0,14 por cota.
No mercado secundário, a cota do FII SARE11 apresentou valorização de 1,9% em julho, ampliando para 29% a alta acumulada no ano. Esse desempenho supera o do IFIX, que após cinco meses de ganhos consecutivos recuou 1,4% em julho, embora ainda registre valorização de 10,3% em 2025.
Fundo imobiliário SARE11: novidades no portfólio
No portfólio imobiliário, o galpão de Santo André segue sob avaliação do grupo Assaí, que conduz a diligência enquanto mantém a execução das obras. O imóvel é o foco principal da aquisição do BTLG11, que já anunciou a venda dos imóveis corporativos assim que assumir a sua propriedade.
No WT Morumbi, o período foi marcado por novas visitas de interessados, abrindo espaço para uma possível locação ainda no segundo semestre.
Outro destaque de julho foi o recebimento da sexta parcela referente à venda do galpão de Barueri, operação que ainda tem R$ 31 milhões a serem quitados nos próximos meses.
A estrutura de aquisição do WT Morumbi inclui, além do imóvel, a assunção de um CRI atrelado ao IPCA, com remuneração anual de 6%. Segundo a gestão do fundo imobiliário SARE11, os pagamentos de juros são mensais, enquanto as amortizações seguem calendário definido, com 0,35% de dezembro a abril, 3,294% em maio, novamente 0,35% de junho a outubro e 3,294% em novembro, somando 10% ao ano.
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