OUJP11 lucra R$ 4,16 mi e amplia carteira de CRIs com CDI + 2,8%
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O fundo imobiliário OUJP11 fechou julho com lucro de R$ 4,16 milhões e reforço na carteira por meio da aquisição do CRI FIBRA II, no valor de R$ 12,1 milhões. O título, estruturado a CDI + 2,50% e adquirido a CDI + 2,8%, vence em julho de 2030 e possui duration média de 2,7 anos.

A operação reduziu em cerca de 35% o caixa do fundo, que terminou o mês com R$ 22,54 milhões disponíveis para novas alocações.
O portfólio encerrou o período com 93% dos recursos aplicados em ativos imobiliários, sendo 92% em CRIs e 0,6% em FIIs. Entre os CRIs, 65% estão atrelados ao IPCA, 34% ao CDI e 1% ao IGP-M. Os 7% restantes da carteira permanecem em caixa.
O resultado foi de R$ 1,28 por cota, com distribuição de R$ 1,00 por cota prevista para 14 de agosto. O saldo de resultado retido fechou em R$ 0,96 por cota, que será utilizado para calibrar dividendos em conjunto com parte da correção monetária acruada.
OUJP11: retorno total do fundo imobiliário
Em julho, o retorno total do OUJP11 foi de +0,75%, frente a +1,28% do CDI e 3,23% do IMA-B 5. Nos últimos 12 meses, o retorno total alcançou 14,33%, superando o CDI líquido de 15% de IR (10,67%) e o IMA-B 5 (11,46%).
O volume negociado no mês somou R$ 10,7 milhões, com média diária de R$ 500 mil, equivalente a 4,2% do valor de mercado, e a base de cotistas chegou a 25,3 mil.
Carteira do FII
O OUJP11 mantém 92% do portfólio em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), com predominância de operações de lastro corporativo, que representam 70% da alocação.
Na sequência, aparecem CRIs lastreados em aluguéis (22%), shoppings (6%) e operações pulverizadas (2%).
Do ponto de vista setorial, o segmento de incorporação é o mais relevante, concentrando 40% das operações do fundo imobiliário.