Fundo imobiliário LVBI11 explica motivos para maior vacância desde seu início
O fundo imobiliário LVBI11 apresentou uma receita de R$ 13,9 milhões em abril, o que levou o resultado distribuível para R$ 11,9 milhões.

O montante efetivamente pago aos cotistas foi de R$ 12,1 milhões, valor correspondente a R$ 0,75 por cota. O pagamento dos dividendos do LVBI11 ocorreu em 8 de maio de 2025, e o valor ficou em linha com o mês anterior.
A combinação da saída da rede Dia% do imóvel localizado em Mauá com a recente aquisição do ativo em Cajamar elevou a vacância financeira do fundo LVBI11 para acima de 5% pela primeira vez desde sua criação.
Atualmente, a vacância física é de 10,7%, enquanto a financeira está em 8,3% (maior valor desde o início do FII). A gestão do fundo imobiliário LVBI11 está totalmente mobilizada para reverter esse quadro e recuperar a taxa de ocupação.
A gestão destaca também que negociações em diferentes estágios estão em andamento. Em Mauá, um contrato envolvendo o imóvel está em fase contratual. Já no ativo de Cajamar, há tratativas para dois módulos, um em estágio inicial e outro já em minuta contratual.
Além disso, duas novas locações no ativo de Itapevi e uma em Extrema estão em estágio avançado de negociação, com expectativas de assinatura em breve.
A depender da concretização desses contratos, a vacância do FII LVBI11 pode voltar a níveis próximos de zero, o que deve gerar aumento nas receitas e potencial revisão dos rendimentos futuros, especialmente com o fim dos períodos de carência contratual.
Fundo imobiliário LVBI11: outras movimentações da carteira
Apesar da estabilidade em março, quando não foram registradas movimentações de locatários, há perspectivas futuras de desocupações. A Nestlé comunicou que deixará o ativo Extrema ao término de seu contrato, previsto para agosto.
Já a Solistica informou que devolverá o módulo que ocupa no mesmo empreendimento em outubro. Esses movimentos projetam um aumento na vacância física para cerca de 13,3%, caso não sejam ocupados por novos inquilinos até lá.
Ao final de abril, o portfólio doLVBI11 seguia composto majoritariamente por imóveis, que representam aproximadamente 97% dos ativos, incluindo a participação no ativo SBC via outro FII. Os 3% restantes estavam alocados em caixa.
Em relação à dívida do fundo imobiliário LVBI11, ela segue restrita ao Ativo Aratu. Trata-se de uma obrigação de R$ 7 milhões (0,4% do patrimônio líquido), com vencimento em maio de 2032, corrigida por IPCA + 1,4% ao ano.