HGBS11 divulga lucro 19,39% maior e destaca salto nas vendas; veja valores
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O fundo imobiliário HGBS11 encerrou o mês de julho com um lucro operacional de R$ 20,073 milhões, gerando um resultado final de igual valor. Isso representou um avanço de 19,39% em relação ao mês anterior, quando o valor havia sido de R$ 16,813 milhões.

Esse resultado do HGBS11 foi impulsionado por uma receita imobiliária de R$ 23,439 milhões, somada a outras receitas de R$ 1,187 milhão.
Após a dedução das despesas do FII HGBS11, que totalizaram R$ 4,554 milhões, o fundo distribuiu aos cotistas R$ 19,369 milhões, equivalentes a R$ 0,15 por cota.
Um fator adicional que favoreceu o resultado foi a liberação de valores depositados em juízo pelo West Plaza, referentes a processos judiciais, o que acrescentou R$ 0,015 por cota.
Na análise do portfólio, o segundo trimestre de 2025 registrou vendas de R$ 4.037/m², com avanço de 12,8% em relação ao mesmo período de 2024.
O trimestre também superou os números do primeiro trimestre, especialmente em abril e maio, meses marcados, respectivamente, pela Páscoa e pelo Dia das Mães, que impulsionaram o consumo.
Quais foram os ativos de destaque na carteira do HGBS11?
Entre os ativos do fundo imobiliário HGBS11, o shopping Floripa foi destaque no semestre, com alta de 51% nas vendas frente ao mesmo período de 2024, favorecido pelo crescimento do turismo estrangeiro na região.
No interior de São Paulo, os centros de Araraquara (+19%), Franca (+17%) e Bauru (+16%) também contribuíram positivamente para o portfólio.
Outro indicador de relevância do fundo HGBS11 foi o NOI/m², que alcançou R$ 243,55/m² no segundo trimestre, crescimento de 8% em relação ao ano anterior. Nos meses de maio e junho, os avanços chegaram a 13,9% e 13,4%, respectivamente.
Além disso, a receita de estacionamento ganhou relevância no semestre, registrando alta de 14,9% em comparação a 2024 e representando cerca de 25% do NOI.
O HGBS11 vem mantendo uma taxa de vacância historicamente baixa. Em 2024, houve redução gradual até atingir 4,7% da ABL vaga, menor índice desde janeiro de 2016. No primeiro semestre de 2025, o nível se manteve estável, encerrando junho em 4,9%, dentro da oscilação considerada normal para o setor.