Fras-le (FRAS3) anuncia pagamento de JCP de R$ 23 milhões

A Fras-le (FRAS3) aprovou nesta quinta (16) a distribuição de Juros sobre Capital Próprio (JCP) no valor total de R$ 23 milhões.

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O valor unitário do JCP da Fras-le é de R$ 0,107 por ação ordinária, com montante sujeito à incidência de imposto de renda na fonte.

Terão direito ao recebimento dos JCP todos os titulares de ações ordinárias da Fras-le até o final do pregão do dia 21 de dezembro de 2021. A partir do dia seguinte, as ações serão negociadas sem conceder direito ao JCP. O pagamento será efetuado no dia 19 de janeiro de 2022.

As ações da Fras-le encerraram o pregão de hoje em alta de 0,37%, cotada a R$ 13,50. No acumulado do ano o cenário fica melhor, coma empresa registrando crescimento de 28,33%.

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Fras-le e Randon (RAPT3) lançam empresa dedicada a obter nióbio

A Randon (RAPT3) e sua controlada Fras-le lançaram oficialmente uma empresa dedicada a obter nanopartículas de nióbio, batizada de Nione. A empresa terá como foco o uso da tecnologia em materiais em indústrias como a siderúrgica e a automobilística.

O nióbio, metal que nos últimos anos ganhou fama por causa das defesas feitas pelo presidente Jair Bolsonaro, tem sido uma aposta da indústria automotiva e poderá ser peça-chave na corrida pelos carros elétricos. O País responde hoje por 90% da produção de nióbio no mundo, com boa parte do volume concentrado na CBMM, que pertence à família Moreira Salles.

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O material permite potencializar as características de outros insumos – provendo mais durabilidade e diminuindo o peso, algo relevante na medida em que se busca mais sustentabilidade da indústria automobilística. A patente relativa à obtenção das nanopartículas de nióbio já foi requerida pela Fras-le.

Vice-presidente do Grupo Randon e presidente da Fras-le, Sergio Carvalho aponta que o desenvolvimento desse novo produto começou em 2017, momento em que o grupo criou uma divisão dedicada a novas tecnologias. “Estávamos em busca de melhorar as propriedades mecânicas de uma determinada peça e descobrimos esse processo de manufatura, com benefícios em relação ao peso e à sustentabilidade”, diz. Segundo o executivo, um dos problemas do uso do nióbio era seu alto custo, o que inviabilizava seu uso em escala comercial – questão que pode ser resolvida com as nanopartículas

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Bruno Galvão

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